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terça-feira, dezembro 26, 2006

[espacosaude-ma] PROJETO BIO NA RUA

PROJETO BIO NA RUA
 
1.   O que é Bio na Rua

           Bio na Rua é uma atividade que busca fazer uma interação com a comunidade mostrando um pouco sobre o que é a biologia, falando o que é ser biólogo, suas áreas de atuação. Mostra a ampla gama de aplicações da profissão de biólogo nos sentidos cientifico, cultural, social e político e também desmistifica conceitos reducionistas: “biólogo mexe com animal e planta, não é, siô?”, “biólogo não só vive dentro do mato, não é não?”. Alertando também a respeito de assuntos tais como transgênicos, plantas medicinais, clonagem, problemas ambientais, e tantos outros.
           É duvida, hoje em dia, se o BIO NA RUA é um evento de extensão universitária, se é uma manifestação ou se é simplesmente uma mostra acadêmica. Em vários estados são realizadas ações distintas. Entendemos que o conceito não é de grande importância quando se está querendo divulgar o curso de Biologia, enfim, em que ele pode ser útil na sociedade.           
           Foi primeiramente pensada pelos estudantes de Biologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul no ano de 2000. Eles visavam pedir o apoio da sociedade na greve desta universidade naquele ano. No entanto, perceberam o seguinte problema: não podiam pedi-lo legitimamente. “A sociedade não sabe o que fazemos por ela, então vamos mostrar a nossa função”. E foi daí que surgiu a idéia do Bio na Rua. Um instrumento divulgador do que acontece nos cursos de Biologia.
           
           
2.   Justificativas

           Estamos na faculdade, não para nos tornamos cidadãos (isto é exercido diariamente a toda hora), mas para sermos cientistas e professores. Temos que esperar alguns anos para exercemos, com responsabilidade, o bacharelado e a licenciatura, todavia achamos que não devemos esperar todo esse tempo para colocarmos em prática nossa cidadania. São nestas linhas que nos baseamos para desenvolver tal atividade.
           Pretendemos mostrar para a sociedade o que o biólogo ou pessoa em via de formação profissional é capaz de fazer, em quais assuntos de interesse público é capaz de se expressar com propriedade alertando a comunidade para tal. Regularmente, à profissão de Biólogo, é cedido o direito de “formular e elaborar estudo, projeto, ou pesquisa científica básica ou aplicada, nos vários setores da biologia ou a ele ligados, bem como os que se relacionem à preservação, saneamento e melhoramento do meio ambiente, executando direta ou indiretamente as atividades resultantes desses trabalhos (item I do Art. 2º do estatuto de regulamentação do profissional de biologia CRBio 5ª Região).


3.   Materiais e Métodos

           Podemos usar basicamente materiais que as pessoas possam pegar, materiais visuais como cartazes, maquetes, com pouca coisa escrita e de fácil interpretação para o público leigo.
           Pode ser levados microscópios e lâminas, animais taxidermizados, esqueleto de cachorro, parasitas (Ascaris, Tênia...), insectário, maquete de uma agrofloresta, maquete da vegetação de São Luís.
           Experimentos simples de extração de DNA.
           Josias propôs que se fizesse algo sobre Educação Ambiental.
           Podem ser promovidas oficinas de reciclagem, por exemplo, distribuição de algum folheto explicativo, distribuição de mudas, enfim mostrar para as pessoas os projetos de pesquisa, ensino e extensão que estão sendo feitos na sua faculdade, ou falar pras pessoas como a biologia está presente nas nossas vidas.
           Seria bom falar sobre a biologia, mas o melhor é ouvir o que as pessoas têm a dizer, as histórias..., São tantas..., É um aprendizado que aula nenhuma oferece, que em livro nenhum se encontra.
           O CA do curso de Biologia da UFRJ convidou uma pessoa chamada Bruno, que é do núcleo de estudos de transgênicos do curso de Geografia da mesma universidade, para ajudar na realização das atividades. Uma delas consistia em fazer um protesto na porta da Monsanto. Ele topou, no entanto, enfatizou que seria melhor fazê-la na porta de um grande supermercado da cidade, no caso aqui, foi o Pão de Açúcar. Fizeram um barulho gigantesco, brincadeiras, distribuíram materiais informativos para as pessoas. Tudo foi pensado racionalmente justamente para as pessoas não julgarem que era apenas uma algazarra sem sentido e sem objetivo claro, mas que servia como informativo e alerta para o consumo destes tipos de alimento. Então, nós, Diretório Acadêmico do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Maranhão, propomos um mega-barulho- conscientizador nos grandes supermercados!
           A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO), a Faculdade de Formação de Professores (FFP) e a Universidade Federal Fluminense (UFF) desenvolveram o XIV Bio na Rua no dia 24 de Setembro de 2004 onde foi abordada a evolução, higiene, biodiversidade local (aves, algas, peixes, vegetais, insetos etc.), coleções zoológicas (animais fixados para fins científicos), coleções didáticas (animais, vegetais e fungos utilizados para ensino de ciências), DST’s (doenças sexualmente transmissíveis) , micoses etc. Houve participação maciça dos transeuntes.
            Perguntas interessantes espalhadas em forma de cartazes e faladas ao microfone, chamavam atenção das pessoas e promoviam debates interessantes, exemplos de provocações como: “O Homem veio do macaco?”, “Toda flor é de se cheirar?”, “O Fantástico é sua única fonte de informação sobre a ciência? Cuidado!!”, “Tubarões são mesmo assassinos?”, “O escorpião nasce da madeira?”, “Você conhece alguém que tem vontade de roer tijolo?”.
   
             
4.   Cronograma, Locais e Parcerias

           Pretendíamos desenvolver a atividade no reinício das aulas, provavelmente em Março, mas teríamos um obstáculo a qual seja a falta de comunicação que acontece entre os alunos em épocas de férias (Fevereiro). Uma outra data possível seria então o dia 3 de Setembro, dia do profissional biólogo.
           Gostaríamos que o local fosse o mais perto possível dos locais de aula, justamente para facilitar o acesso dos estudantes, estimulando a participação destes. Mas ao mesmo tempo, um local de grande movimentação na cidade FORA DA UNIVERSIDADE poderia ser o palco, pois há um contato maior com as pessoas, principalmente aquelas que nunca foram a uma universidade: Monumental Shopping, Praça Deodoro, Mercado Central, outras praças etc.
           Os alunos do Diretório Acadêmico do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Maranhão pretendem desenvolver o 1º BIO NA RUA com a parceria de outros alunos deste curso. Sabendo que os veteranos já estão meio “ocupados com seus trabalhos de fim de curso” e que, culturalmente, mostram um comportamento de não ou pouco comprometimento com questões políticas e sociais, entendemos que a participação de novatos é essencial. Convidamos a participação de outros cursos de Biologia (UEMA, CEUMA). Outras instituições envolvidas com Biologia poderiam participar (AMAVIDA, ONG Planeta Vida, etc.). Não descartamos a possibilidade da participação de outros cursos que tenham assuntos da mesma pauta de atuação.   
           Para fins burocráticos, necessitaríamos de uma autorização escrita para utilizar estes lugares públicos.


 "O barco não pára no mar porque o vento nunca deixa de soprar, e cabe a vocês dirigir as velas para o melhor caminho."
Feba, estudante de
biologia da FSA


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[espacosaude-ma] 12 de janeiro, 18:00 na Farmácia

Desculpem por nao colocar o horário.

18:00 na farmácia

deysi já confirmou, façam o mesmo, quem for na p. da reuniao confirma
aki na lista.

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segunda-feira, dezembro 25, 2006

Re: [espacosaude-ma] DIA 12 DE JANEIRO ESPAÇO SAÚDE NA FARMÁCIA, hora ?

Estarei lá tb...
 
"TODO MUNDO NÚ PRA DEFENDER O SUS"

Denes Wenen <dwenen21@yahoo.com.br> escreveu:
DIA 12 DE JANEIRO ESPAÇO SAÚDE NA FARMÁCIA,
 
17:30, Gilvan?


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domingo, dezembro 24, 2006

[espacosaude-ma] Re: Renda da classe média cai 46% em 6 anos

Por Hugo Rodrigues, biologia, uema.
 
Breves comentários sobre o texto enviado pelo prof. José Menezes sobre a queda de 46% na renda da classe média.
 
Não poderíamos esperar muita coisa desses economistas burgueses (me refiro) ao que cedeu uma entrevista ao Folha de São Paulo, Sergei Soares. Além deles adotarem uma classificação que não condiz com a realidade, como classes A, B, C, D e E, que corresponderia a classe alta, média alta, média média, média baixa e baixa, ainda dão saídas no mínimo ridículas para a resolução da atual situação econômica brasileira.
 
Primeiro engano: acreditar que o país vai crescer um dia por meio do PIB, traz a falsa idéia de que somos independentes dos outros países, de que não mantemos relações comerciais subjugadas pelas regras dos países monopolistas e que o capitalismo não enfrenta crises periódicas.
 
Segundo engano: pensar que se acabarmos com a provável distribuição de renda, o país poderá investir mais em infra-estrutura: eletricidade, aeroportos, estradas, e que quando o PIB chegar a 10%, voltemos a distribuir o bolo, com a economia mais estável, esse era o discurso de Delfim Neto, lembram "É preciso crescer o bolo para depois dividí-lo". 
 
De fato nunca houve uma real distribuição de renda entre os trabalhadores sempre ganhando abaixo de suas necessidades e conforme sua miserabilidade, segundo dados do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) o salário do trabalhador brasileiro garantido inclusive na constituição seria de R$ 1.447,00 reais e o atual governo aliado as centrais sindicais pelegas cogitam um possível aumento para R$ 380,00 reais.
 
Meus caros, não há saída viável para os trabalhadores desse país se não uma revolução que garanta aumento real dos salários para que ganhem conforme suas necessidades e tenham tempo para viver como homens e não escravos do trabalho, rumos a sua emancipação. 


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[espacosaude-ma] avaliação do corpo docente de um curso de biologia

Não disse que era da FFP?!?!?!
que memória hein Denes!!
 
Também serve para a Fabiana Prazeres - ufma.
 
E, talvez, para a galera do espaçosaúde-ma.
 
O
CACM (Centro acadêmico Chico Mendes), está realizando no final deste semestre ( ), a avaliação do corpo docente do curso de biologia da FFP-UERJ. É importante que você responda este questionário e entregue ao CACM, ou aos seus representantes de turma para que possamos ter critérios de escolha para os nossos futuros professores, e também para que o CACM possa diagnosticar possíveis problemas em nosso curso.
 
Esta avaliação é composta de três partes:
Na primeira parte, você deverá avaliar o seu professor lançando nota de 1 a 5 em cada um dos seis quesitos elaborados, marcando X no espaço correspondente. As notas obedecem a um critério crescente, ou seja: 1 = Péssimo; 2 = Ruim; 3 = Regular; 4 = Bom e 5 = Ótimo.
 
Só devem ser avaliados os professores que ministram aulas de matérias em que você esta inscrito. A avaliação do professor será nula se houver mais de uma marcação no mesmo quesito, ou se o espaço de nota estiver em branco. Lembre-se de preencher adequadamente os espaços com o período, turno, nome do professor e disciplina. Não é necessário que todos os professores sejam avaliados: caso você entenda que não assistiu a um numero suficiente de aula com aquele professor, poderá não avalia-lo, sem prejuízo da avaliação dos demais.
 
Abaixo de cada quadro de avaliação, há uma pergunta a ser respondida com um simples sim ou não: Você recomendaria a um amigo a fazer esta disciplina com este professor ?
 
Ao final dos espaços de avaliação dos professores, você pode deixar registrado alguma reclamação especial ou comentário a respeito dos professores, da direção ou do próprio CACM.
O resultado das avaliações sara divulgado no mural do
CACM e em cada sala, antes do período de inscrição em disciplina, para auxiliar os alunos na escolha dos seus próprios professores.
Pedimos que você responda esta avaliação de maneira objetiva.
QUESITOS:
Como é a assiduidade de seu professor? (peso 1)
Você deve avaliar se o professor mata mais aulas que os alunos turistas.
 
Como é a pontualidade de seu professor? (peso 1) Aqui você avalia o respeito do professor aos horários de inicio e termino das aulas.
 
Como são os critérios de avaliação e correção do seu professor? (peso1). Você deve avaliar nesta pergunta se o método de avaliação do seu professor e o rigor de sua correção são coerentes com as suas aulas.
 
Como é o relacionamento de seu professor com os alunos da turma? (peso 2). Deve ser avaliada neste quesito a comunicação entre o aluno e o professor, ou seja, se este permite aos estudantes que sejam feitas criticas ou formuladas dúvidas sobre sua aula.
 
O seu professor consegue ser didático? Atribua uma nota para a clareza da aula do seu professor. (peso 2). Esta pergunta se refere à clareza do seu professor, se este consegue organizar sua aula de maneira lógica e que facilite o seu entendimento.
 
Qual a abrangência e profundidade da aula do seu professor? (peso 3). Neste quesito pedimos que você avalie se o seu professor consegue realizar uma aula com conteúdo e não superficial, demonstrando as diversas visões sobre o assunto, as correntes ou pesquisas mais modernas e suas implicações no campo prático.
 
O quanto o seu professor consegue desenvolver a capacidade crítica dos seus alunos? (peso 3). Queremos saber se o seu professor estimula os alunos a desenvolverem uma visão própria sobre os diversos temas ou se ele se preocupa em apenas reproduzir o que for consenso na doutrina.
 
 
Professor:__________________________________
Disciplina__________________________________
Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Assiduidade:
Pontualidade:
Avaliação:
Relacionamento:
Didática:
Abrangência:
Crítica:
Observação:_________________________________
___________________________________________
___________________________________________
 


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[espacosaude-ma] Carta ao Papai Noel

Querido Papai-noel,

Me chamo José Ninguém da Silva, tenho 33 anos. Sou brasileiro,
nordestino de nascença, mas hoje moro nessa terra linda que é o sul-
maravilha. Isso, aliás, me lembra o primeiro pedido que te fiz, aos
6 anos, ainda se lembra? "Papai-Noel, queria que a seca acabasse,
que caísse do céu um dilúvio e toda terra se enchesse de vida." Aos
sete já era mais realista: "queria entrar naquele caminhão e sair
desse inferno". O primeiro pedido o senhor não pode atender. Depois
eu entendi, não foi sua culpa. Aqui no sul me disseram que o
problema era do clima, da terra, do povo.

E esses daí foi Deus quem criou não é? O que pode um pobre Papai-
Noel... O segundo pedido demorou, mas foi concedido. Aos 10 entrei
com minha mãe e 5 irmãos naquele caminhão. Aquilo fedia,
chacoalhava, não tinha lugar nem pra se mexer. E a estrada era
longa...

Mas eis que cheguei em São Paulo. Eu, mais um Zé Ninguém
insignificante naquele monstro de cidade. Era pequenino e fraco,
como todos os outros. Fiquei intimidado com todos aqueles prédios
altos, aquelas pernas que passavam apressadas, luzes, carros, aviões
cortando o céu. Mas no fundo achei bonito... era tudo tão diferente,
e aqueles rostos ferozes e obstinados dos paulistas me diziam que,
por algum motivo, esse era o mundo certo. E ainda havia aqueles que
nos olhavam na cara e se riam, nos chamando de um monte de nomes que
só muito depois fui entender o significado. É, eles deviam estar
certos.

Fomos morar numa casinha de ripas e lona, numa favela bem longe do
centro. Era tudo muito simples, muito pobre, talvez mesmo pior do
que o velho casebre perdido no meio do sertão. Mas aquilo ali enchia
toda família de orgulho. Era um começo, um difícil começo, mas no
meio de tanta riqueza, haveria de sobrar um pouquinho pra quem
temesse a Deus e nunca o trabalho pesado. E aí veio o terceiro
pedido que me lembro: "Papai Noel, queria que a vida aqui fosse
diferente...a mãe e meus irmãos precisam de emprego, eles dizem que
quando arrumarem um emprego tudo vai mudar."

É Papai-Noel... esse aí você também não pode me dar, não é? E o
motivo demorou muito pra eu entender, e não tinha nada a ver com
Deus... Aí o tempo foi passando, nós naquele sufoco, mãe saindo pra
pedir de porta em porta com os irmãos menores no colo, enquanto eu e
os mais velhos saíamos para vender balas nos coletivos. Isso sim, me
intrigava...como aquele povo, apertado e suado naquela lata de
sardinha as 6:00 da manhã, ainda podia nos olhar com tanto nojo,
desprezo e escárnio? Não estávamos ganhando o pão com o suor do
rosto e do corpo inteiro como todos eles? Enfim, algumas respostas
começaram a aparecer mais claras. Mas ainda tinha esperança, ainda
escrevia pra você, Papai Noel. Papai Noel... pra mim, o senhor se
chamava mesmo era esperança.

Até que um dia, aos 13 anos, numa dessas andanças pelo centro de São
Paulo, me encontrei com o senhor. Foi naquele shopping bonito, o ...
não me lembro mais, mas era uma beleza. A grande porta de entrada
toda enfeitada de guirlandas. Olhei pra cima e não podia
acreditar... aquilo era como os palácios de reis e princesas que eu
imaginava la no sertão. E quantos reis e princesas não havia ali
dentro! Me senti menor do que eu realmente era, mas prossegui,
pisando o imenso tapete vermelho que levava a um suntuoso trono. E
quem eu encontrei sentado naquele trono? Você! O Papai Noel em
pessoa, sentadinho embaixo de um gigantesco pinheiro, salpicado de
guirlandas, estrelas, doces e mil presentes.

Vi a alegria das crianças no seu colo, os pais tirando retratos, os
sonhos deles desfilando pelos corredores...seria aquilo a própria
fábrica do Papai Noel? Não pude mais me conter, e avancei correndo,
tropeçando nas próprias canelinhas finas de tanta emoção, só pra
poder te abraçar e pedir pessoalmente tudo aquilo que não consegui
com as cartinhas. Mas então senti mãos pesadas me agarrando por trás
e me jogando ao chão: "que é isso moleque, ta doido? Some do
shopping seu trombadinha, senão eu te encho de porrada! Aqui não é o
seu lugar!" eu gritava e esperneava, chamando seu nome sem entender
direito o que acontecia... e pra variar, o senhor não me ouviu.
Depois que me tiraram do shopping, fiquei do lado de fora, vendo as
cores das vitrines, os manequins, os brinquedos, tênis, roupas,
perfumes, guloseimas.

E vi também meu reflexo no vidro: pequeno, desnutrido, apodrecido
antes de amadurecer. Vestido com aqueles farrapos, era óbvio que
aquele ali não era o meu lugar. Mas por quê? Fora a casca, eu não
era tão diferente daqueles principezinhos. Era ainda criança, com
todos os sonhos e a inocência da criança. Aquilo rodava, batia e
retumbava na minha cabeça. O que havia de errado? Papai Noel não
gostava de mim? Deus não gostava de mim? E naquele dia,
acabou-se a inocência, e com ela a esperança.

Esperança...quem espera sempre cansa, e eu me cansei. Não havia nada
de errado comigo, a não ser o fato de ser nordestino, preto e pobre.
Ou melhor, nada de errado, a não ser a ousadia de ter nascido. O que
eu pedia então (já não sabia mais para quem) era força. Força pra
entrar naquele shopping e arrancar dos reis, rainhas, príncipes e
princesas tudo aquilo que brilhava nas vitrines. Arrancar deles tudo
o que eu não podia ser, o que eu não podia ter. mostrar pr'aqueles
seguranças quem era o moleque. E foi o que eu fiz. A criança fraca e
inocente virou um monstro raivoso. "Papai Noel, se te encontrar de
novo, arranco seu coração, e toda a cidade vai se cobrir de
vermelho, vermelho como sua roupa".

E daí pra frente, foi só ligar o piloto automático... assaltos,
seqüestros, assassinatos, tráfico de drogas. Então o Zé Ninguém lá
da Paraíba se tornou alguém: alguém que tinha todo o dinheiro
necessário para entrar em qualquer porra de Shopping, comprar roupas
de marca, eletrônicos, tênis e tudo o que desejasse. A cabeça
erguida era o sinal da mudança. Minha mãe não aprovava, dizia que
Deus ia me castigar, que era um dinheiro maldito. No entanto, não
podia recusar a comida que eu colocava no armário (é, agora a gente
tinha um armário). E a cada natal que passava, eu me lembrava
daquele dia no shopping, e de todas as humilhações e privações que a
ganancia humana nos fizera sofrer. E me lembrava do velho de barba
branca que nada fez quando os gorilas agarraram a criança e a
enxotaram do palácio de cristal. Bem, não importava mais... o novo
instrumento de trabalho e a nova fita, eram as únicas coisas que
interessavam.

E eis que veio o dia. 24 de dezembro. A cidade transformada num
caos, furiosos consumidores se acotovelando por uma promoção. A
polícia em polvorosa com os pequenos furtos na multidão. O dia
perfeito para um crime perfeito. A agencia bancária, a moto e a
9mm. "todo mundo pro chão! Quer passar o natal com a família? Da
aqui o dinheiro filho da puta, que ninguém sai ferido!" Tudo
perfeito. Só não contava com o heroísmo do verme á paisana que
sacava o dinheiro pra comprar a boneca da filha. Um estrondo, gritos
e tudo escuro.

È velho Noel... Nem a morte pudestes me conceder! Naquela época já
era maior de idade, 22 anos. Minha filha acabara de nascer. Desde
então mofo aqui nessa cela, matando um dragão por dia pra continuar
vivo e digno. E agora, assim acabado, venho novamente lhe pedir um
presente nesse natal. Não é a chuva, não é o pau-de-arara, não é o
emprego, não é o brinquedo. Nem ao menos é pra mim. O que venho lhe
pedir é pra minha filha. Ela hoje tem 10 anos, é uma linda menina. O
que peço, velho, é que coloque no coraçãozinho dela a esperança que
um dia arrancou do meu. Não aquela esperança de escravo, de quem se
sente inferior, errado, submisso. Quero uma esperança inocente mas
forte, pura mas vigilante. Que ela não se deixe enganar por Papais-
noéis, Deuses ou por todo esse lixo ocidental, o consumo, a moda, o
progresso, o trabalho, a filantropia burguesa, o preconceito, a
hierarquia. Essas brilhantes vitrines que só servem para que a gente
enxergue o lixo que a gente é...

Que ela tenha a inocência da criança e a força do leão pra criar um
novo mundo!

Feliz natal.

Zé Ninguém, 2006

"tudo aquilo que pode ser destruído deve ser destruído para que as
crianças possam ser salvas da escravidão"


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sábado, dezembro 23, 2006

[espacosaude-ma] Vamos voltar aos trabalhos!!!!

Eu sei que a galera está descansando pois todos tiveram um ano muito
dificíl principalmente pelas muitas perdas do movimento estudantil
este ano e uma considerável desmobilizaçao, o que atingiu também
nosso espaço. Passado o processo eleitoral da UFMA, que diga-se de
passagem nao deveria ser tao discutido aqui, visto que esta lista eh
de estudantes de todas as universidades, logico que eh um espaço
aberto, porém vamos parar de exagerar. Mas se todos estao tao a fim
de discutir vamos ver se estas mesmas pessoas que estao fazendo tanto
barulho aqui na lista irao comparecer na nossa proxima reuniao, a
qual esta sendo convocada agora para o proximo dia 12. Nao
entenderam???? Eu explico melhor.

DIA 12 DE JANEIRO REUNIAO DO ESPAÇO SAÚDE NA FARMÁCIA.

Ultima reuniao antes de 'invadirmos a Secretaria'. Entao todos
avisados, ah, eu ia eskecendo, compareçam na Porra da
Reuniao!!!!!!!!!!!

Todos nós temos outras atividades e outras lutas, porém ainda somos o
Espaço Saúde. Quem nao compartilha mais esta causa informe-nos para
nao contarmos com pessoas que nao fornecerao seus esforços.

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sexta-feira, dezembro 22, 2006

[espacosaude-ma] Renda da classe média cai 46% em 6 anos

Deixa Luladrão ver isso.

José Menezes <menezesgomes@uol.com.br> escreveu:

De: José Menezes <menezesgomes@uol.com.br>
Para: <"Undisclosed-Recipient:;"@smtp.uol.com.br>
Data: Sun, 10 Dec 2006 11:04:16 -0200
Assunto: [CMI (((i))) São Luís]Renda
da classe média cai 46% em 6 anos

10/12/2006 - 10h44

Renda da classe média cai 46% em 6 anos

FERNANDO CANZIAN da Folha de S.Paulo

O saldo da criação de empregos e da evolução da renda da classe média no primeiro mandato do governo Lula é amplamente negativo. Nessa parcela da população que mais paga imposto e consome, deu-se o contrário do verificado entre os mais pobres, em que a renda e o emprego prosperaram.

Entre a maioria dos países da América Latina, com exceção da Argentina, é no Brasil onde a classe média mais encolheu sua participação no total da renda nos últimos anos. O fenômeno ocorre desde os anos FHC.

Considerando classe média quem ganha acima de três salários mínimos (mais de R$ 1.050), houve saldo negativo de quase 2 milhões de empregos formais nos últimos seis anos. A renda de quem conseguiu entrar no mercado recebendo mais de R$ 1.050 caiu 46% em termos reais (descontada a inflação) ante o que era pago aos que foram demitidos.

Os trabalhadores com pior remuneração foram na outra direção. Houve um saldo positivo (admitidos menos demitidos) de quase 6 milhões de novas vagas para quem ganha entre um e três mínimos de 2001 a setembro de 2006. O aumento na renda foi de 48%.

Para quem ganha só até um mínimo (R$ 350), o balanço também é positivo: 2,2 milhões de vagas e renda 124% maior.

Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho) e foram compilados pela MB Associados.

Há outras maneiras de estabelecer quem é classe média no país, como levar em conta uma renda individual um pouco maior do que três salários mínimos e os bens e serviços a que o cidadão tem acesso.

Mesmo pelo critério de renda maior do que três mínimos e de consumo de determinados bens, segundo levantamento do Datafolha, foi a classe média quem menos ganhou nos últimos quatro anos.

Enquanto cerca de 7 milhões de eleitores migraram no governo Lula das classes D e E (maioria com renda até R$ 700) para a C (de R$ 700 a R$ 1.750), a migração de membros da classe C para a A/B (ou média, com renda acima de R$ 1.750) envolveu apenas cerca de 1 milhão de eleitores.

"Essa é a essência da economia em que vivemos nos últimos seis anos. Se quisermos que a desigualdade diminua, as pessoas mais pobres terão de ver seus salários subirem mais. Os moradores de São Paulo terão de se acostumar com a idéia de que a economia do Piauí vai crescer mais", diz Sergei Soares, especialista em desigualdade social do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

Concentração no Sudeste

Segundo o "Atlas da Nova Estratificação Social do Brasil - Classe Média - Desenvolvimento e Crise", concluído neste ano por 11 pesquisadores, 57% das famílias de classe média concentram-se no Sudeste. No Nordeste e no Norte, são 12,5% e 4,7%, respectivamente.
No geral, três em cada quatro famílias de classe média vivem no Sudeste ou no Sul.

O trabalho considera classe média as famílias com renda entre R$ 2.275 e R$ 25.200. Levando em conta que núcleos familiares no Brasil têm, em média, quatro pessoas e que geralmente os menores de idade da classe média não trabalham, a renda individual se situaria entre R$ 1.137 (próxima a três salários mínimos) e R$ 12.600.

Por esses critérios, 32% das famílias são da classe média.

Apesar de ter perdido espaço e renda, foi a classe média quem bancou (com impostos crescentes) boa parte da melhora na distribuição de renda nos últimos anos --principalmente via programas assistenciais e subsidiados, como os da Previdência indexados ao mínimo e o Bolsa Família.

Em termos tributários, é considerado de classe média quem ganha entre R$ 3.000 e R$ 10.000 (na prática, quem recebe até R$ 1.562 não paga IR).

"Mais de 60% da carga de IR da pessoa física recai sobre a classe média. Outros 25%, sobre os mais ricos, e só 15% em quem está abaixo dessa faixa", diz Gilberto do Amaral, presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário.

Salários maiores concentram perda de renda nos últimos 6 anos

FERNANDO CANZIAN
da Folha de S.Paulo

Quanto maior o salário, pior foi a evolução da renda e do emprego no mercado de trabalho nos últimos seis anos. Entre 2001 e setembro de 2006, são opostos os desempenhos dos trabalhadores mais pobres e dos mais ricos no país.

Enquanto a massa de renda subiu 32,5%, e o emprego, 28% para quem ganha até um salário mínimo (R$ 350), houve um declínio de 6,3% nos rendimentos e de 7,8% no saldo de empregos de quem recebe acima de cinco salários (R$ 1.750).

Para os trabalhadores mais pobres, foi o comércio quem mais aumentou salários (50%) e ampliou vagas (45%). Para os mais ricos, um dos vários vilões foi o setor de serviços: a renda caiu 10% e o emprego, 9%.

O único setor entre oito modalidades (veja quadro) em que os assalariados formais acima de R$ 1.750 ganharam foi o extrativo mineral, graças à forte demanda por commodities. Nessa área, o emprego cresceu 24%, e a renda, 26%.

"Nos salários intermediários, entre R$ 2.000 e R$ 5.000, em que está a classe média, o achatamento salarial chega a 30% nos últimos dez anos", diz Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos).
O baixo crescimento econômico dos últimos anos (abaixo de 2,5%, em média) foi o principal responsável por reduzir o poder de negociação de quem ganha mais e por levar as empresas a cortar cargos em níveis intermediários.
Entre os mais pobres, o principal propulsor da renda foram os aumentos reais para o salário mínimo (acima de 32% reais só no governo Lula). No emprego, houve um crescimento da atividade principalmente nas regiões mais pobres e atendidas por programas sociais ou assistenciais da Previdência.
Estima-se que o governo gaste cerca de R$ 80 bilhões ao ano com 30 milhões de beneficiários desses programas. No caso do Bolsa Família, metade dos atendidos é do Nordeste.
Segundo o "Atlas da Nova Estratificação Social do Brasil", o Nordeste é a região com a menor classe média no país. Pernambuco é o Estado que mais tem famílias de classe média no Nordeste, com 17,7% do total.
Como comparação, São Paulo, com 47%, só perde para o Distrito Federal (50%), onde há concentração de funcionários públicos com salários que tendem a ser maiores do que os do setor privado.
O economista Marcio Pochmann, um dos organizadores do "Atlas", explica que a concentração da classe média no Sul e Sudeste se acentuou depois das privatizações nos anos 1990, que convergiram as sedes de empresas para São Paulo e Rio e enxugaram quadros intermediários em todo o país.
Na média, 31,7% das famílias brasileiras ainda estão na classe média. Em números absolutos, são 15,4 milhões de famílias.
"A classe média ainda é grande no Brasil, mas sua tendência tem sido de encolhimento e empobrecimento", afirma o economista Sergio Vale.
Outra fonte de pressão são os impostos. Embora a maior parte da tributação no Brasil seja indireta (o que leva, por exemplo, o pobre e o rico a pagar a mesma alíquota sobre um quilo de feijão), a classe média sofre mais com o peso do IR da pessoa física e não tem uma série de subsídios dados à população mais pobre -como desoneração para casas de baixa renda.
"Todo o modelo tributário brasileiro foi montado para subsidiar quem é de baixa renda, o que pode ser justo. Mas, como o rico tem mecanismos para se defender e o país não cresce, a conta tem sido paga pela classe média", diz Gilberto do Amaral, presidente do IBPT.
Ganz Lúcio, do Dieese, acredita, porém, que o "fundo do poço" para a classe média esteja ficando para trás, mas que uma recuperação mais rápida só virá com taxas de crescimento mais elevadas.
10/12/2006 - 09h23

Especialista defende pausa na distribuição de renda

FERNANDO CANZIAN da Folha de S.Paulo
O economista Sergei Soares, especialista em desigualdade social do Ipea (Instituto de Política Econômica Aplicada), vinculado ao Ministério do Planejamento, afirma que o governo deveria "dar um tempo" na distribuição de renda para fazer o país voltar a crescer. "Sempre fui uma pessoa profundamente preocupada com distribuição de renda. Mas temos de dar um tempo. Quando o nosso PIB tiver crescido uns 10%, o país vai estar com muito mais sobra fiscal. Aí podemos continuar", afirma. Leia entrevista à Folha.
Folha - A estagnação da classe média é fruto apenas do baixo crescimento ou há um aumento do peso tributário sobre ela?
Sergei Soares - Acho que são as duas coisas: o baixo crescimento e um aumento muito grande da tributação. Grande parte do aumento da tributação bateu na classe média porque em certo sentido todo mundo perdeu. Menos o governo e outros setores que tiveram compensações que os levaram a uma melhora. E essas compensações têm origem nos impostos.
Folha - Distribuição de renda sem crescimento tem limite?
Soares - Para mim, o mundo ideal é o seguinte: a economia cresce muito, a classe média cresce um pouco, e os pobres crescem muito. Esse é o meu mundo ideal, e eu não acho isso impossível. Ainda acho que, basicamente, depende de a gente resolver um pouquinho o nosso nó fiscal e começar a investir em infra-estrutura. O que está segurando o crescimento no Brasil é a falta de infra-estrutura. É a falta de estrada, porto, eletricidade, aeroporto. Sempre fui uma pessoa profundamente preocupada com distribuição de renda. Esse foi meu objeto de estudo a vida toda e acho que esse tem de ser o objetivo final da política pública para que se tenha uma sociedade justa. Mas, na minha opinião, temos de dar um tempo na distribuição de renda. Não aumentar o salário mínimo...
Folha - Dar um tempo na distribuição de renda?
Soares - Exatamente. Deixar de dar aumentos reais para o salário mínimo. Só corrigir pela inflação. Concordo 100% com o Guido Mantega (Fazenda). Temos de ficar (no próximo reajuste do mínimo) em R$ 367. Dar só a inflação por um, dois ou três anos. Quando o nosso PIB tiver crescido uns 10%, o país vai estar com muito mais sobra fiscal. Aí pode continuar aumentando o salário mínimo em termos reais. A área social tem que melhorar, mas, no momento, o que nós precisamos desesperadamente é de investimento público.
Folha - Há quem defenda que o problema não são os gastos correntes ou com a Previdência, mas a conta com os altos juros, que estão em queda. Isso abriria novo espaço para distribuir mais renda.
Soares - Acho que o que for sendo liberado dos juros deve ir para um rateio: reduz-se um pouco o superávit primário (economia para pagar juros), e, ao mesmo tempo, aumentam-se os investimentos na área de infra-estrutura. Temos que aproveitar essa fase de menor despesa com a conta de juros para alavancar investimentos.
Folha - A tendência dos últimos anos tem sido, em qualquer brecha fiscal, aumentar os gastos correntes. Não os investimentos.
Soares - Eu acho que o governo tem que ter um mínimo de força e dizer: "Não! Acabou! Agora, ninguém ganha mais nada até a gente não botar a economia para crescer". Daqui a três anos, a economia está crescendo. Aí vai ter para todo mundo. Tem que dizer chega. Vamos investir em infra-estrutura, porque é o seguinte: o juro vai cair, as empresas vão recomeçar a investir um pouco mais e certamente o consumo vai aumentar. Aí a economia vai começar a crescer e a gente vai chegar aos limites logísticos. O Brasil não tem porto, estrada e eletricidade para um crescimento muito alto. Temos de mandar ver na infra-estrutura.
 
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