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sábado, setembro 10, 2005

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sexta-feira, setembro 09, 2005

Comentários

[espacosaude-ma]Mais sobre "Formação Política"

Ei gente, mais uma coisinha sobre Formação Política. Eu não li ainda.


CONEBIO-Curso de Formação Política
Oi Leidinha e mais pessoas!
Eu não estive na reunião, mas achei a proposta de fud***R!!!!!! Se for falar bem, vou falar bem do texto quase todo. Só tem uma coisa que eu sentifalta, é uma decisão sobre consenso. Acho que a gente discute muito poucoisso, o que prejudica nossas tomadas de decisões. Não teria como encaixar emalgum ponto do curso?
Aí vai um texto pra quem quiser ler mais sobre o assunto (e/ou facilitaressa parte do curso)
[]s,Luciano
Sobre conflito e consenso Para construir uma base de trabalho em grupo.
Fonte: http://www.consensus.net/ocaccontents.html
(do livro On conflict and consensus)Tradução: Adriana Veloso
Parte 1
Apresenta-se aqui um modelo particular para a tomada de decisão chamadoConsenso Formal. O consenso formal tem uma estrutura claramente definida.Requer um compromisso à cooperação ativa, ao discurso disciplinado, aescutar, e respeitar as contribuições de cada membro. Do mesmo modo, cadapessoa tem a responsabilidade participar ativamente como um indivíduocriativo dentro da estrutura. A vacância, a negação, e a repressão doconflito são comuns durante reuniões.
Conseqüentemente, usar o consenso formal pode não ser fácil no início. Oconflito não resolvido das experiências precedentes pode vir expressando-seadiante e tornando difícil o processo, quem sabe até impossível. A prática ea disciplina ajudam. O benefício de todos na participação e cooperação valeo esforço que se pode inicialmente ter.
Muitos métodos diferentes podem ser eficientes, se cada participantecompartilhar de uma compreensão comum das regras do jogo. A dinâmica dogrupo criada pelo processo do consenso é baseada em valores diferentes eutiliza uma língua diferente, uma estrutura diferente, e muitas técnicasdiferentes, embora algumas técnicas sejam similares ao processo amplamenteconhecidos.
* A estrutura do consenso formal:
Muitos grupos usam regularmente técnicas diversas de discussão aprendidasdurante a prática da solução de conflitos e a tomada de decisões. O consensoformal cria uma separação entre a identificação e a definição dosinteresses/preocupações.
Talvez, se todos no grupo não tiverem nenhum problema em dizerem o quepensam, não necessitarão esta estrutura. Esta estrutura forneceoportunidades àqueles que não estão participando.
Um grupo por definição é um número de pessoas que têm algo em comum que osfaz relacionar entre si. Qualquer grupo que quiser adotar o consenso formalprecisa depositar considerável atenção aos princípios do processo em que seopera.
* Sobre o processo de decisão
O processo de decisão é muito mais sobre o conflito do que sobre o acordo,trabalha-se melhor com o consenso em uma atmosfera em que o conflito éincentivado, suportado, e resolvido cooperativamente, com respeito, a nãoviolência, e com a criatividade. O conflito é desejável. Não é algo a serevitado, demitido, diminuído, ou negado. O processo do consenso é baseado nacooperação dinâmica. Todos trabalham juntos para fazer tomar a melhordecisão possível para o grupo, todos os interesses são levantados eresolvidos, às vezes um por um, até que todas as vozes estejam ouvidas.
Desde que uma proposta é colocada em pauta, ela não é mais a propriedade dequem a apresentou, mas é discutida e trabalhada por tod@s para melhorar aproposta para fazer-lhe a melhor decisão para o grupo.
A teoria tradicional da não violência se baseia no fato de que o uso dopoder para a dominação é indesejável. A não violência espera que as pessoasutilizem seu poder de persuasão sem enganação, coerção, ou malícia, usando averdade, a criatividade, a lógica, o respeito e o amor.
O consenso leva em conta as preocupações de todos e visa aresolvê-los/aclarar-los antes que a decisão seja tomada. O mais importante,neste processo é incentivar um ambiente em que todos são respeitados e todasas contribuições são avaliadas. O consenso formal é um processo de decisãomais democrático. Grupos que desejam envolver sempre mais voluntários naparticipação têm a necessidade de utilizar um processo inclusivo. Paraatrair e envolver cada vez mais pessoas é importante que o processoincentive a participação, permita o acesso igual ao poder, desenvolva acooperação e crie um sentido da responsabilidade individual para as ações dogrupo.
O objetivo do consenso não é a seleção de diversas opções, mas odesenvolvimento de uma decisão que seja a melhor para o grupo como um todo.É em síntese evolução, não competição nem atrito.
Parte 2
O fluxo livre das idéias, mesmo entre amigos, conduz inevitavelmente aoconflito. Neste contexto, o conflito é simplesmente a expressão de opiniõesdiferentes. O desacordo em si não é nem bom, nem mau. Os diversos pontos devista trazem ao foco e exploram as forças e as fraquezas das atitudes, dassuposições, e dos planos. Sem o conflito, é menos provável que alguém pensea respeito e avalie um ponto de vista e seus próprios preconceitos. Não hánenhuma decisão correta, somente o melhor para o grupo inteiro. A tarefa étrabalhar junto para descobrir que escolha é a mais aceitável para todos osmembros.
Evite responsabilizar qualquer um pelo conflito. A culpa é inerentementeviolenta. É um gesto de ataque. Incentiva para que as pessoas se sintamculpadas, defensivas, e excluídas. O grupo perderá sua habilidade deresolver o conflito. As pessoas esconderão seus verdadeiros sentimentos paraevitar serem responsabilizadas pelo conflito.
O conflito é visto geralmente como um impedimento a acordos, a alcance deentendimentos e com fator de corrupção de relacionamentos calmos.Entretanto, a tese do consenso formal é que o conflito sem violência énecessário e desejável. Fornece as motivações para a melhoria. O desafio écriar uma compreensão em todos que participam que esse conflito, ou opiniõesdiferentes sobre propostas, é para ser esperado e aceito. Não evite oureprima o conflito. Crie um ambiente em que o desentendimento possa serexpressado sem medo. As objeções e as criticas podem ser ouvidas, não comoataques, não como tentativas para "derrotar" uma proposta, mas como uminteresse que, quando resolvido, torna a proposta mais forte.
Esta compreensão do conflito pode não ser facilmente aceita pelos membros deum grupo. Nossa sociedade nos treinou para determinar este conceito.Conseqüentemente, não será fácil criar o tipo de ambiente onde as diferençaspodem ser expressas sem medo ou ressentimento. Mas isso pode ser feito.Requerer tolerância e vontade de experimentar. Portanto, os princípios evalores que dão forma à base do compromisso para se trabalhar junto eresolver os conflitos necessitam ser claramente definidos e aceitos portod@s envolvid@s.
Se um grupo deseja adotar o consenso formal como seu processo de decisão, umdocumento que descreva não somente os objetivos, mas inclua também adefinição dos princípios e de valores do grupo deve ser trabalhado emconjunto. O processo deve ser conduzido em um ambiente em que se promovaconfiança, respeito, e se compartilhe as habilidades.
Os seguintes são os princípios que, quando avaliados e respeitados,incentivam e constroem o consenso.
*Confiança - sem duvida é o mais necessário. Sem certa quantidade deconfiança, não haverá cooperação ou solução de conflitos de forma nãoviolenta. Para que a confiança floresça, é preciso que as pessoas estejamdispostas a examinar suas atitudes e a estar abert@s a idéias novas. Oreconhecimento e a apreciação das diferenças pessoais e culturais promovem aconfiança. Nem a aprovação, nem amizade são necessárias para que orelacionamento do grupo funcione bem. Desenvolvendo a confiança, o processodo consenso incentiva o desenvolvimento intelectual e emocional dos pessoasdentro de um grupo.
*Respeito - é todos responsabilidade mostrar o respeito a um outro. Aspessoas têm a sensação de estarem sendo respeitadas quando todos as escutam,quando não são interrompidas, quando suas idéias são levadas a sério. Orespeito emocional, assim como o respeito dos interesses diversos, promove otipo de ambiente necessário para que o consenso se desenvolva. Para promovero respeito, é importante distinguir entre uma ação que cause um problema e apessoa que fez a ação. Nós devemos criticar o ato, não pessoa. Mesmo se vocêacha que a pessoa é o problema, agir dessa maneira nunca resolve qualquercoisa.
*Da unidade e da finalidade sobre os objetivos - Naturalmente, haveráopiniões diferentes sobre como conquistar os objetivos em comum. Entretanto,deve haver uma base unificadora, um ponto em comum, que seja reconhecido eaceito por todos.
*Não violência - as pessoas que optam por decisões não violentas usam seupoder para alcançar objetivos respeitando as diferenças e cooperando com osoutros. Neste ambiente, considera-se violento usar o poder para dominar oucontrolar o processo do grupo. Entende-se que o poder de revelar sua verdadeé a força máxima permitida para tentar convencer o outro do seu ponto davista.
*Cooperação - infelizmente, a sociedade ocidental está saturada nacompetição. Quando ganhar a argumentação torna-se mais importante do queatingir os objetivos do grupo, a cooperação torna-se difícil, se nãoimpossível. As atitudes adversas para com propostas ou pessoas focalizam aatenção mais na fraqueza do que na força. Uma atitude de ajuda mútua e desustentação constrói a cooperação.
Não admitir o fato de que há oposição de idéias impede a solução e apontapara uma falha, a partir do momento que explora e desenvolve os sentimentosque fizeram com que o conflito surgisse. A presença do conflito pode criaruma ocasião para o crescimento. Aprenda usá-la como um catalisador, quecoloca 'a luz soluções criativas e desenvolve uma compreensão melhor de sipróprio e dos outros.
Com paciência, qualquer um pode aprender resolver criativamente o conflito,sem defesas ou culpa. Os grupos podem aprender a nutrir e apoiar seuscolegas neste esforço por permitir a criatividade e a experimentação. Esteprocesso necessita que o grupo se auto avalie continuamente e melhore estashabilidades acima sugeridas.
O compromisso para com o grupo - Ao grupo juntar-se a um grupo, um aceitauma responsabilidade pessoal de comportar-se com respeito, boa vontade, ehonestidade. Espera-se De cada um o reconhecimento de que as necessidades dogrupo têm uma determinada prioridade sobre os desejos do indivíduo.
Muitas pessoas participam no trabalho de grupo em uma maneira muitoegocêntrica. É importante aceitar a responsabilidade compartilhada de ajudara encontrar soluções para as preocupações dos outros.
*Participação ativa:
Todos temos o direito de expressar nossos próprios pensamentos. Decidimospara nós mesmos o que é certo e errado. A partir do momento em que oconsenso é um processo de síntese, não de competição, todos os comentáriossinceros são importantes e valiosos. Se as idéias forem postas enquantopropriedade dos pessoas e as pessoas estiverem sustentando fortemente suasopiniões pessoais, o consenso será extremamente difícil. A teimosia, acabeça fechada, e a possessão conduzem ao comportamento defensivo e umcomportamento argumentativo que corrompe o processo. Para que ocorra aparticipação ativa, é necessário promover a confiança criando uma atmosferaem que cada contribuição é considerada valiosa. Com incentivo, cada pessoapode desenvolver o conhecimento e a experiência, um senso deresponsabilidade e de competência, e a habilidade de participar.
* igual Acesso ao poder: Por causa das diferenças pessoais (experiência,eloqüência, educação, acesso à informação, etc...) ou pelas disparidadespolíticas, algumas pessoas têm inevitavelmente um poder mais eficaz do queoutros. Para contrabalançear isso, é necessário que todos tentemcompartilhar criativamente e conscientemente o poder, as habilidades, e ainformação.
* Impedimentos à falta do consenso: É necessário treinar as pessoas nateoria e na prática do consenso. Até que o consenso seja uma forma comum dedecisão em nossa sociedade, os membros novos necessitarão de alguma maneiraa aprendizagem sobre o processo.
* Estruturas hierárquicas externas: Pode ser difícil para um grupo alcançarinternamente o consenso quando ele é parte de um grupo maior que nãoreconhece nem participa em um processo de consenso. Pode ser extremamentefrustrante que aqueles fatores externos ao grupo possam corromper o processode decisão, interferindo no o processo. Conseqüentemente, é aconselhável quepessoas e grupos reconheçam que podem ser autônomos com relação ao poderexterno se forem responsáveis por suas ações.
* Preconceito social: Tod@s fomos expostos às polarizações, às suposições, eaos preconceitos que interferem no espírito da cooperação e da participaçãoigualitária. Todas as pessoas são influenciadas por estas atitudes, mesmoque possam deplorá-las. As pessoas normalmente não são incentivadas aconfrontar estes preconceitos nelas próprias e no outros. Se o grupo acharque uma atitude prejudicial é apenas um problema pessoal, então o grupo nãopercebe as atitudes sociais que criaram tais problemas. É apropriado expor,confrontar, aceitar e tentar resolver atitudes sociais prejudiciais, massomente no com respeito mutuo e confiança. As pessoas que participam dogrupo são responsáveis por reconhecer quando suas atitudes são influenciadaspelo treinamento social destrutivo e por mudá-las. Quando há uma atmosferade suporte para reconhecer e mudar atitudes indesejáveis, então o grupo todose beneficia.
*Sobre os graus de conflito: O consenso é um processo de solução nãoviolenta do conflito. A livre expressão das idéias e preocupações é algoconsiderado desejável e importante. Quando um grupo cria uma atmosfera quenutre e apóia o desacordo sem hostilidade e medo, está construindo uma basemais sólida e mais criativa para as decisões.
Cada pessoa é responsável por expressar suas próprias preocupações. Éincentivado que para cada preocupação expressa haja também interesse por suaresolução. O grupo então responde tentando resolver tal questão através dediscussões. Se a preocupação permanece não resolvida após uma ampladiscussão aberta, o facilitador então pergunta de que forma tal preocupaçãointerfere nos princípios do grupo. Se for o caso, então o grupo aceita que aproposta está obstruída.
Desta perspectiva, não é decidido pelo indivíduo sozinho se um particularponto está obstruindo o consenso; determina-se em cooperação com o grupocomo um todo. O grupo determina a legitimidade de uma preocupação. A pessoae o grupo estão concordando em discordar, conforme cada ponto de vista e orespeito mutuo.
Ocasionalmente, há uma preocupação que não tem solução; a pessoa não achanecessário bloquear uma proposta, mas quer expressar seu pensamento de quenão apóia a proposta. O indivíduo é responsável por expressar preocupações;o grupo é responsável por resolve-los. O grupo decide se uma preocupação doindivíduo é legitima.
O consenso formal é apresentado em níveis ou ciclos. No primeiro nível, aidéia é permitir que todos expressem sua perspectiva, incluindopreocupações, mas o tempo do grupo não é gasto resolvendo problemas. Nosegundo nível, o grupo focaliza sua atenção em identificar as preocupações,ainda sem resolvê-las. Isto requer disciplina. Os comentários de reação, atémesmo os engraçados, e as definições, até mesmo as boas, podem inibir asidéias criativas dos outros. Não até que se chegue ao terceiro nível, onde aestrutura permite a exploração das resoluções.
As reuniões freqüentemente podem ser um local/tempo em que algumas pessoasexperimentam sentimentos de confusão e frustração. Há sempre espaço para amelhoria no processo e/ou na dinâmica do grupo. Freqüentemente, não hánenhuma conversa especificamente sobre a interação do grupo durante umareunião. Reserve um tempo ao final da reunião para permitir que algunsdestes assuntos venham à tona e para que as pessoas possam expressar seussentimentos. A avaliação é muito útil ao usar o consenso. Vale a pena otempo gasto. As avaliações não necessariamente levam tanto tempo assim, decinco a dez minutos costuma ser suficiente. Não é uma discussão, nem é horade comentar sobre as afirmações de um ou de outro. Não reabra a discussão emum item da agenda. A avaliação é a hora especial para escutar os outros eaprender sobre eles. Pense a respeito de como o grupo interage e comomelhorar o processo.
Esteja certo de incluir os comentários da avaliação nas notas da reunião.Isso é importante por duas razões. Durante um tempo, se os mesmoscomentários da avaliação forem feitos repetidas vezes, isto é uma indicaçãoa que o assunto que está por trás dos comentários necessita ser revisto.Isto pode ser realizado colocando o assunto na agenda da a reunião seguinte.Também, ao olhar as notas de reuniões passadas, os comentários da avaliaçãopodem freqüentemente revelar como o grupo lidou com o que realmenteaconteceu, além das decisões que foram tomadas e os sumários dados. Elesadicionam um algo a mais na complexidade da dinâmica interpessoal.
*A finalidade da avaliação: A avaliação possibilita um fórum paraidentificar falhas processuais, comportamentos inapropriados, problemas defacilitação, dificuldades logísticas, tom excedente, etc... A avaliação nãoé um momento de reabrir a discussão, para fazer decisões ou tentar resolverproblemas, mas sim, para fazer indicações, expressar sentimentos, destacarproblemas, e sugerir soluções em um espírito de cooperação e confiança. Paraajudar a comunicação a fluir, é melhor que cada critica venha acompanhada deuma sugestão específica para a melhoria. Também, sempre cada um fala por sipróprio. Não tente representar qualquer um. Incentive todos que participaramna reunião para fazer parte da avaliação. Faça comentários sobre o quefuncionou e sobre o que deu errado. Espere opiniões diferentes. Não égeralmente útil repetir comentários. A avaliação prepara o grupo paramelhores reuniões futuras. Quando o processo vai bem, o grupo responde comapoio em uma situação difícil, ou os facilitadores fazem trabalhosespecialmente bons, note isso e aprecie o trabalho bem feito.
Não tente forçar a avaliação. Isto causará comentários superficiais ouirrelevantes. Por outro lado, não permita que as avaliações continuemindeterminadamente. Esteja certo de que cada comentário foi levado a sério efaça uma tentativa, logo depois, para resolve-lo ou executá-lo. As pessoasque sentem que suas sugestões são ignoradas ou são desrespeitadas perderão aconfiança e o interesse no grupo.
Para encontros, conferências, convenções ou reuniões grandes, o grupo deveconsiderar avaliações curtas após cada seção, em adição àquela ao fim doevento. Aspectos distintos em que o grupo deve focar: o processo em sipróprio, um papel específico, uma técnica particular, medos e sentimentos,dinâmica do grupo, etc... Em reuniões grandes, avaliações escritas fornecemmeios para que todos respondam e considerem comentários e sugestões, que deoutra maneira poderiam ser perdidos. Algumas pessoas se sentem maisconfortáveis escrevendo suas avaliações do que as falando. Planeje asperguntas bem, praticando o que foi aprendido, o que é valido, e o quepoderia ter sido melhor e como. Um comitê de avaliação permite umaoportunidade para os presentes, facilitadores e coordenadores de se reuniremdepois da reunião para reverem os comentários da avaliação, considerarem assugestões de melhoria, e possivelmente prepararem um sumário da avaliação.
* As funções da avaliação:
Há pelo menos dez maneiras em que as avaliações ajudam na melhoria dasreuniões; Melhorar o processo por meio da análise do que acontece, porqueacontece, e como pode melhorar.
Examinar como algumas atitudes e afirmações podem ter causado váriosproblemas e encorajar cuidado especial pra prevenir que ocorram novamente.
Melhorar a compreensão das dinâmicas do grupo e encorajar aos membros dogrupo a aprenderem uns com os outros.
Permitir a livre expressão.
Expor os comportamentos inconscientes ou atitude que interferem no processo.
Incentivar o compartilhamento das observações.
Verificar a utilidade e eficácia da técnica e do procedimento utilizado.
Reconhecer o bom trabalho e fazer elogios uns aos outros.
Refletir sobre os objetivos da reunião e se eles foram alcançados.
Examinar os vários papéis, sugerir maneiras para melhorá-los, e criar novos, se necessário.
Fornecer um sentido total de conclusão e do fechamento da reunião.
* Parte final
Alguns tipos de perguntas da avaliação: É necessário estar ciente da maneiraque as perguntas são feitas durante a avaliação. A forma com que sãocolocadas as palavras pode controlar a consideração da proposta e do foco aser dado, afetando o nível da participação. Pode causar respostas que focamno que foi bom ou ruim, ou certo ou errado, melhor ou pior, ao invés do quefuncionou e no que deve ser ainda trabalhado. Foque na aprendizagem e naevolução. Evite responsabilizar pessoas. Incentive opiniões diversas.
Algumas simples perguntas para uma avaliação:
Estavam os membros desinteressados com a agenda, os relatórios, ou adiscussão?
Os membros retiraram-se ou sentiram isolados?
O comparecimento é baixo? Se assim, por que?
As pessoas estão chegando tarde ou estão saindo cedo? Se é assim, por que?
Como era o tom ou a atmosfera geral?
Houve um uso apropriado dos recursos?
Eram as logísticas (tais como a data, o tempo, ou a posição) aceitáveis?
Qual foi a experiência mais importante da reunião?
Qual foi a experiência menos importante da reunião?
Qual foi o ponto mais alto? Qual foi o ponto mais baixo?
O que você aprendeu?
Que expectativas você tinha no começo e a que grau elas foramcorrespondidas?
Como mudaram?
Quais objetivos você tinha e em que grau eles foram realizados?
O que funcionou bem? Por que?
O que não funcionou tão bem assim? Como poderia ter sido melhorado?
Que outro você sugeriria para ser mudado ou melhorado, e como?



Denes Wenen