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quinta-feira, junho 28, 2007

[espacosaude-ma] CONVITE do Comitê de Mobilização Estudantil - UEMA


De: Dayse Pestana <daysepestana@yahoo.com.br>
Data: Wed, 27 Jun 2007 21:17:22 -0300 (ART)
Assunto: [MEBIO_N_MA_PI] CONVITE URGENTE - UEMA

O COMITÊ DE MOBILIZAÇÃO ESTUDANTIL - UEMA
                          
                             CONVOCA
 
O Comitê de Mobilização Estudantil, foi criado no último dia 11/06 de 2007 em uma reunião em caráter de C.E.B. (Conselho de Entidades de Base) onde se reúne os C.A.'s e D.A.'s. Desde então o Comitê tem sido o elemento concreto que aglutina os estudantes da UEMA em torno da defesa de uma universidade pública, gratuita e de qualidade social. 
Diante do atual quadro de greve em que se encontra nossa instituição, deliberamos, ainda nessa reunião, por apoiar a greve dos professores e técnicos-administrativos exigindo que entre nas pautas dos grevistas reivindicações da categoria estudantil.
Esse mesmo Comitê no intuito de dinamizar e dar um caráter político - cultural à greve, montou a seguinte programação:
 
O Comitê de Mobilização Estudantil
CONVIDA
CONVIDAMOS OS ESTUDANTES E TODA A COMUNIDADE EM GERAL A PARTICIPAREM DE UM ATO POLÍTICO – CULTURAL ORGANIZADO PELOS ESTUDANTES DA UEMA.
DATA: 03/07/2007
LOCAL: UEMA
PROGRAMAÇÃO:
12:00 H - ALMOÇO NO R.U.
ÀS 13:00 H - EXIBIÇÃO DE FILMES  NO AUDITÓRIO DO CECEN;
 ÀS 16:00 H: AULA-MANIFESTO
TEMA: "A UNIVERSIDADE PARA ALÉM DE SEUS MUROS";
PROFESSORES: JUCA, MAYALU E MARIVÂNIA
 



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EU QUERO UM MESTRADO GRÁTIS PRA MIM!
 
QUANDO O CARRO ATOLA NA PRAIA, NÃO HÁ CLASSES.


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quarta-feira, junho 27, 2007

[espacosaude-ma] Ato político e cultural na UEMA!!!!!!!!

COMPANHEIROS,
O MOMENTO DE PARALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DA CLASSE TRABALHADORA É UM INSTRUMENTO LEGÍTIMO FORJADO NA LUTA, PARA DAR MAIOR DINAMICIDADE PARA O MOVIMENTO E PARA AS NOSSAS FORMAS DE LUTA, VIMOS CONVIDÁ-LOS PARA A PROGRAMAÇÃO QUE SEGUE EM ANEXO.
 
SAUDAÇÕES DE LUTA,
 
COMITÊ DE MOBILIZAÇÃO ESTUDANTIL DA UEMA.   


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[espacosaude-ma] Downloada que cria arquivos PDF de graça

--- Em ornitobr@yahoogrupos.com.br, "Paulo Cordeiro" <pcord@...>
escreveu

Olá Ornitobr

Obrigado pelo dicionário de nomes científicos, muito útil! Se alguém
tiver interesse num programa que cria arquivos *.pdf de graça, pode
baixar o pdf livre no site abaixo. Já testei, é fácil de instalar e
funciona mesmo.

Abraços - Paulo.

http://www.baciotti.com.br/pdflivre.asp

Fim da mensagem encaminhada ---

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[espacosaude-ma] Trabalhadores ocupam área onde inicia a Transposição do Xico

--- In biologia@yahoogroups.com, "Ju Duarte" <amermaju@...> wrote:

---------- Forwarded message ----------
From: Igor Bayma <bayma2@...>
Date: 26/06/2007 14:48
Subject: Trabalhadores ocupam área onde inicia a Transposição
To: dce ufal <dceufal@...>

Trabalhadores ocupam área onde inicia a Transposição www.mst.org.br
26/06/2007

Cerca de 1200 pessoas ocuparam e estão acampadas, desde o início da
madrugada de hoje, dia 26, em Cabrobó (PE), na área em que os
batalhões de
engenharia do exército deram início à construção dos canais de
aproximação
do eixo norte, do projeto do governo federal de transposição das
águas do
rio São Francisco. A ação deve servir para impedir o avanço das
obras e para
a retomada do território pelo povo indígena Truká, que reivindica a
posse da
terra.

O acampamento não tem prazo para encerrar e o número de
participantes deve
aumentar, até o final do dia. Participam da ação organizações
sociais e
movimentos populares, além de comunidades tradicionais de Minas
Gerais,
Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia e Ceará. Eles exigem o
arquivamento do
projeto, além da implementação de alternativas e tecnologias
apropriadas de
convivência com o semi-árido.

*Manifesto do Acampamento:

O Nordeste é Viável sem Transposição e com Ética na Política. *

De São João a São Pedro, o Nordeste todo se une em sua maior festa.
Coincidente com as colheitas no sertão, é a festa da fartura, da
solidariedade e da alegria. Do Nordeste viável, auto-sustentável e
soberano.
Nós, os movimentos populares e entidades civis da Bacia do Rio São
Francisco
e de todo o Nordeste, vimos festejar em Cabrobó-PE para mostrar que o
Nordeste não precisa deste projeto traiçoeiro chamado "integração de
bacias", a mesma antiga transposição. Acampados em cerca de 2000
pessoas
junto ao canteiro de obras, no km 29 da BR 428, vimos exigir a
imediata
suspensão das ações que dão início às obras da transposição. Em
sinal de
outro desenvolvimento, voltado para a população e não para o
capital, nos
irmanamos ao Povo Truká e aos indígenas de todo o Nordeste na
retomada desta
terra, da Fazenda Mãe Rosa, desapropriada para a transposição,
território
Truká desde tempos imemoriais.

Água nos açudes e cisternas, caatinga verdejante, comidas de milho,
requeijão e paçoca, licores e muito forró ao redor da fogueira...
Sinais do
Nordeste bonito e viável, evidências do que pode o período chuvoso do
semi-árido, se para ele deslocarmos o foco, concentrarmos os
esforços,
investirmos. Ao optar por obra contra a seca e não a favor do semi-
árido e
sua dinâmica sócio-ambiental, o governo erra mais uma vez, como tem
acontecido historicamente. A proposta de conviver com o semi-árido –
esperava-se desse governo – sepultaria a política e a indústria do
combate à
seca e consolidaria a política do aproveitamento do chuvoso, pois é
neste e
não na seca que se decide a vida do sertão e do sertanejo. A
transposição,
barganhada e em nome de uma falsa revitalização das bacias do
Nordeste,
significa uma "travessia para o passado". A questão não é doar água
ou não,
mas qual desenvolvimento, a que preço e para quem. E como enfrentar
os
limites impostos pelas mudanças climáticas globais, que tendem a
diminuir os
mananciais do Rio São Francisco e desertificar o semi-árido.

Este é o terceiro acampamento que fazemos, o último em Brasília por
uma
semana no mês de março, com 740 pessoas. Já se somam quase uma
centena de
manifestações públicas. Sequer fomos recebidos, muito menos ouvidos
ou
considerados. Será por que significamos a incômoda verdade sobre esse
projeto e o que ele vai trazer de falso desenvolvimento para o
Nordeste? Ou
é porque vivemos num blefe de democracia? Ditadura de novo, com
desenvolvimentismo e até ação do Exército?

O processo transcorrido até aqui não foi democrático nem republicano
e
desabona o projeto, seus promotores e lobistas: estudos de impacto
ambiental
formais e incompletos; críticas fundamentadas dos principais
especialistas;
desrespeito às decisões do Comitê de Bacia; descumprimento do acordo
feito
com D. Luiz Cappio , ao encerrar a greve de fome, em novembro de
2005, para
que houvesse um amplo e sério debate nacional sobre o assunto;
incertezas e
inverdades quanto as reais motivações do projeto, quanto a seus
custos e a
quem vai pagar a conta; propaganda enganosa sobre seu alcance, ao
manipular
a opinião pública e inventar um público beneficiário de 12 milhões de
sedentos, na verdade, os que vão pagar a conta dos grandes usos
econômicos
intensivos em água; irregularidades flagrantes detectadas pelo
Tribunal de
Contas da União; indícios de corrupção (caso da Gautama, empreiteira
candidata ao segundo trecho mais caro da obra); ocultação ao debate
público
dos projetos de transposição do Rio Tocantins para os Rios São
Francisco e
Parnaíba; compra descarada de apoio dos políticos do São Francisco,
com
verbas da revitalização; chantagens de um pseudo-desenvolvimento
transmutado
em crescimento econômico a qualquer custo e sem futuro... São
motivos mais
que suficientes para que esse projeto seja arquivado. E que a
sociedade
cobre essa única atitude digna de um Estado de Direito democrático e
republicano.
Transposição não é solução – esta a verdade que não quer calar!

Queremos um programa verdadeiro de convivência com o semi-árido;

Queremos um projeto de desenvolvimento regional que atenda às reais
necessidades da população do semi-árido e do São Francisco e não de
uma
minoria de empresários nacionais e estrangeiros;

Queremos a democratização do acesso à água, com acesso livre da
população
aos açudes e às adutoras;

Queremos controle social sobre os usos das águas dos açudes e
reservatórios
geridos com competência;

Queremos destinação prioritária das águas para a agricultura
familiar e
camponesa;

Queremos a implementação imediata das 530 obras do Atlas Nordeste da
ANA –
Agência Nacional de Águas para levar água a 34 milhões de habitantes
do
Polígono das Seca;

Queremos programas que ampliem, divulguem e implantem as mais de 140
tecnologias hídricas, agrícolas e ambientais de convivência com o
bioma
caatinga e o clima semi-árido;

Queremos reforma agrária ampla e efetiva e regularização dos
territórios
tradicionais, a começar pelas áreas dos Povos Truká, Tumbalalá,
Pipipã e
Cambiwá, atingidos pela transposição;

Queremos a suspensão das barragens de Pedra Branca, Riacho Seco e
Pão de
Açúcar e de Centrais Nucleares na região;

Queremos uma revitalização do Rio São Francisco que seja para valer!

Queremos que o Supremo Tribunal Federal tome finalmente a decisão e
que essa
seja contrária ao projeto;

Queremos o arquivamento definitivo do projeto de transposição!

CONVIVER COM O SEMI-ÁRIDO É A SOLUÇÃO! SÃO FRANCISCO VIVO – TERRA E
ÁGUA,
RIO E POVO!

Cabrobó, 26 de junho de 2007.

MST - MPA - MMC - MAB - APOINME - MONAPE - CETA - SINDAE - CÁRITAS -
CIMI -
CPP - CPT - ASA - AATR - PJMP - CREA/BA - SINDIPETRO AL/SE - CONLUTAS
- Federação
Sindical e Democrática de Metalúrgicos do Estado de MG - Terra de
Direitos -
Fórum Nacional da Reforma Agrária - Rede Brasileira de Justiça
Ambiental -
Fórum Permanente em Defesa do Rio São Francisco / BA - Fórum de
Desenvolvimento Sustentável do Norte de MG – Fóruns de Organizações
Populares do Alto, Médio, Submédio e Baixo São Francisco - Frente
Cearense
Por uma Nova Cultura da Água Contra a Transposição - Projeto
Manuelzão /MG -
STRs, Colônias de Pescadores, Comunidades Ribeirinhas, Indígenas,
Quilombolas, Vazanteiras, Brejeiras, Catingueiras e Geraiseiras da
Bacia do
Rio São Francisco

--- End forwarded message ---

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sábado, junho 23, 2007

[espacosaude-ma] Convite a todos



 Convidos amigos em geral,
Para se fazer presente no abrigo São Vicente de Paulo, Bairro João Paulo - São Luis, na rua do varejão dos calçados. dia 26/06/2007, as 17:00 h, onde ocorrera um arraiá debeficiente/ AIC - MA, afim de a recardar fundos para reformas deste abrigo.
Conto com a presença de todos,
Josilei de Gomes - Voluntária desta abrigo.


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quinta-feira, junho 21, 2007

[espacosaude-ma] Outra prática da Medicina é possível

no sítio do MST.

Outra prática da Medicina é possível

12/06/2006

Por Gilberto López y Rivas

O programa de cooperação iniciado por Cuba e respaldado pela Venezuela, que já é desenvolvido em 24 países da América Latina e Caribe, tem conseguido operar e curar gratuitamente, em apenas um ano e meio, mais de 210 mil deficientes visuais.

O nome da operação, Milagre, foi dado a partir da afirmação de muitos doentes que, ao recobrar a vista e conhecer seus filhos ou netos, exclamam emocionados: "isto é um milagre!". E um dos centros de cuidados de Havana, um hotel luxuoso próximo ao mar, onde os pacientes recebem os cuidados de jovens trabalhadores sociais, "os médicos da alma" – como Fidel os chama – fui testemunha desse milagre através de um humilde limpador de carros de Buenos Aires, na Argentina, que relatou suas primeiras impressões do momento em que recuperou a vista depois de cinco anos na total escuridão. Ele foi atingido por uma doença curável e que poderia ser prevenida, caso os custos dos serviços médicos especializados não fossem tão caros. Neste centro, dezenas de internos relatavam suas experiências de peregrinação pelos serviços de saúde de seus respectivos países, sem receber resposta. Alguns tinham abandonado totalmente a esperança.

A Organização Mundial da Saúde afirma que 90% dos 136 milhões de deficientes visuais se concentram nos países subdesenvolvidos, e até o início da operação Milagre, nenhum governo ou organismo internacional havia se proposto a estruturar um programa que desse resposta efetiva e em grande escala aos necessitados e afetados por diversas doenças na vista.

Não é a primeira vez que Cuba desenvolve trabalhos internacionais do mais alto conteúdo humanista. Desde 1963, nas difíceis condições dos primeiros anos da revolução, seu governo enviou um destacamento solidário de médicos a Argélia. Na época, mais de cem mil profissionais e técnicos de saúde cubanos contribuíram para salvar vidas em 97 países da África, Ásia e América Latina. Ainda durante o chamado "período especial", caracterizado pelas grandes privações e dificuldades que viveu o povo cubano depois da queda da União Soviética, o governo revolucionário fundou a Escola Latino Americana de Medicina, que em agosto do ano passado graduou sua primeira turma de 610 médicos procedentes de todos os confins da nossa América, incluindo os Estados Unidos.

Em Cuba cursam a carreira mais de 12 mil estudantes de Medicina vindos de 83 países: 5.500 da América do Sul, 3.244 da América Central, 489 do México e América do Norte, com 65 jovens dos Estados Unidos, 1.041 do Caribe, 777 da África Sub-saariana, 43 da África do Norte e Oriente Médio e 61 da Ásia e da Europa.

Esses estudantes não pertencem a famílias que podem pagar sua faculdade em seus países de origem. Nos Estados Unidos, para formar-se médico é preciso ter 300 mil dólares. Em sua grande maioria os estudantes são de origem humilde, que se não tivessem a oportunidade de ir a Cuba jamais seriam médicos. Como se pôde constatar na Escola Latino Americana de Medicina, os futuros profissionais recebem sua educação gratuita, e sua manutenção e estadia estão asseguradas durantes os anos de preparação profissional.

O comandante Fidel Castro se pergunta: "Como é possível que Cuba, uma pequena nação bloqueada durante mais de 45 anos pelos Estados Unidos e até em países do terceiro mundo – segundo se demonstrou recentemente pelo incidente do hotel Sheraton, na cidade do México – pode contribuir para o bem-estar de tantos povos formando em 10 anos mais de 100 mil médicos? Onde está o segredo? A resposta é que o capital humano pode mais que o financeiro. O capital humano implica não apenas em conhecimentos, mas também, e essencialmente, na consciência, ética, solidariedade, sentimentos verdadeiramente humanos, espírito de sacrifício, heroísmo e a capacidade de fazer muito com muito pouco", disse o presidente cubano.

Ao contrário, os países do capitalismo avançado não apenas não preparam profissionais da saúde para os países periféricos, como saqueiam os médicos dos países subdesenvolvidos: Nova Zelândia, Reino Unido, Canadá, Estados Unidos e Austrália mantêm entre seus profissionais 22% a 35% com migrantes provenientes dos países pobres. Um informe da OMS e da Universidade de Havana assinalam que o subsídio anual para patrocinar essa fuga de profissionais especializados chega a 500 milhões de dólares.

Em Honduras, Brasil e na própria Venezuela, algumas associações e grêmios oftalmológicos, junto com os circuitos corporativos relacionados com os grandes hospitais privados, lançaram uma campanha contra a operação Milagre. O fundo está nos interesses dos mercenários de jaleco branco que vêm reduzir suas ganâncias aos baratear os preços por seus serviços profissionais que a missão presta gratuitamente. Nessas denúncias se expressam a lógica da privatização e mercantilização do direito à saúde e à vida.

Cuba, por sua vez, mostra com a operação Milagre sua vocação médica internacionalista de que outra Medicina é possível.


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[espacosaude-ma] Opinião do Lucas, resposta do Denes

Em espacosaude-ma@yahoogrupos.com.br, Lucas Valadão lucasvaladao3@...> escreveu
 
MAIS DO MESMO!!!
   
É sempre assim...Todo processo eleitoral onde não há candidato do PSTU, todos os candidatos são iguais e fajutos. Eles, somente eles são a salvação do mundo!
 
Denes: Na verdade não só eles. Os situacionistas também são muito legais (opinião própria). Apenas o legado destes, do Trostsky e do CHE podem nos salvar das amarras do capitalismo. Nem a social democracia, nem as burocracias seja stalinistas ou cooptadas por ela, as demais caricaturas, nem tão pouco o liberalismo nos dão respostas suficientes. Eu insisto em dizer que SÓ A LUTA MUDA A VIDA!
 
 
Pra quem não sabe a votação do CONSUN que votou pela paridade nas eleições ficou em 19x13 (19 contra/ 13 a favor). Se os estudantes estivessem presente seriam mais 11 conselheiros e ganharíamos a votação. O problema é que os coselheiros da gestão passada não foram ao CONSUN (falha de todos por deixarem o DCE ruir na gestão passada). Então Denes, se não há paridade na UFMA temos uma grande parcela de culpa. Se lembre também Denes, que seu grupo político está na UFMA há muito tempo e pelo que vejo pouco faz para mudá-la.
 
Denes: pôôôôô... agente deveria tá lá. Eu fui à posse pelo CONSEPE. Lá nossas forças são ainda menores. Na votação pela cobrança de taxas no mestrado, tomamo porrada.
 
Foi colocado em CEB passado pelo CAMAR do DCE lutar por melhorias na UFMA e a juventude do PSTU (falas de Letícia e a porta-voz Rielda) endossada pelo DCE, disse que lutar pelo específico é fraco que deveríamos lutar contra a Reforma Universitária, pois segundo eles quando lutamos pelo Macro estamos lutando pelo micro (até onde sei, o Projeto de Lei da Reforma Universitária não prevê as trocas de bebedouros do CCET). Pasmem, mas é verdade! O DCE e o PSTU realmente pensam isso...
 
Denes: Rielda falou bem. Quando se luta pelo macro, se conquista o micro. Este Projeto não prevê bebedouros, mas prevê (ou deveria prever) infraestrutura física. É aí que entra o bebedouro. Uma pergunta que eu faço é: por que vocês da chapa "TE LIGA" estão tão interessados em DCE? O que levou vocês a disputarem o DCE? Será que não dá pra fazer movimento estudantil sem ser por fora de porra (desculpa o termo) de DCE?
 
Amigos a UFMA É SUPERAVITÁRIA!!!! Em 2005 sobraram 5 milhões e em 2006 3 milhões. Então o nosso discurso de que a UFMA não tem recurso é parcialmente falho. O problema é que setores do Movimento vivem somente do discurso ideológico. Que tal irmos trabalhar, estamos cansado do mesmo blá-blá de sempre.
 
Denes: não somos nós que devemos trabalhar. São as instâncias do governo e da universidade através de seus funcionários técnicos administrativos e professores, ou seja, o sistema produtivo propriamente dito e assalariado. A nós cabe a produção de saber na pesquisa, ensino e extensão socialmente referenciada. Não são três os pilares; são quatro: ensino, pesquisa, extensão e luta.
 
 
Quantos ofícios ou atos políticos o DCE fez para melhorar essas pautas?
um monte.
 
Quantos vezes isso foi debatido no CEB?
muitas.
Quantas vezes nos unimos para vencer essas pautas?
inúmeras.
 
Teatro na UFMA
Já temos os profissionais: técnicos e professores do Departamento. Mas falta lutar para que os bonitinhos do governo comecem a se mover, que a reitoria comece as obras de construção já.
 
Banheiros
Já temos os profissionais que reparam e aqueles que constroem. Falta empenho de nossa parte para lutar por uma Reforma justa e séria para que a grana seja realmente investida e que a próxima reitoria realmente trabalhe através dos zeladores, que faça a contratação de gente qualificada para ampliação dos mesmos mediante um salário digno.
 
RU
Já temos os profissionais: nutricionistas, técnicos. Falta empenho por parte da burocracia da universidade em promover uma reforma bacana, ampliá-la e torná-la grátis. RU GRATUITO JÁ E AMPLIAÇÃO.
 
Bebedouros
Já temos os profissionais habilitados a colocar em funcionamento os bebedouros. Estes devem dispor de um salário digno.
 
Aumento de bolsas (Denes, vc sabe quantas bolsas a UFMA cede?)
não sei.
   
A única pauta debatida e aceita teoricamente é a Reforma Universitária, lutar por outra coisa é não ter leitura (Como o próprio CAFIL - quintal do PSTU na UFMA).
 
Denes: concordo. Lutar por outra coisa menor é não ter leitura. Mas que os PSTU possui "quintais"... vejo apenas três militantes do PSTU atuando pra valer. Eles não possuem "currais".
 
Enquanto isso no CAMAR, estamos avançando! Conseguimos a Reforma Curricular do Curso de Medicina, será um novo curso, que formará profissionais no SUS e para o SUS (nós vamos além do discurso na hora de construir o SUS!).
 
Denes: legal. Precisamos de médicos para as classes oprimidas. Não devemos deixar de abordar as questões basais que é a distinção entre mercado de trabalho e necessidades sociais. Devemos promover debates para "separar as coisas" o que, só pode, por sua vez, ter como foco principal o ataque às bases ideológicas do sistema de produção capitalista. Estudar mercadoria, valor de uso, valor de troca, fetiche da mercadoria. Especialmente em Medicina, devemos trazer a discussão do saber milenar tradicional de curas de doenças, técnicas de povos "primitivos". Teve um amigo meu que foi curado de uma epilepsia que já durava 15 anos, nos quais as técnicas "modernas" não davam jeito, com uma garrafada de um índio. Desmistificar o "primitivo" em detrimento do "moderno". Suas tarefas são grandes.
 
Conseguimos a Reforma do Prédio do ILA. Iremos realizar a já gloriosa e tradicional Semana do Calouro (com visitas às UBS, UM e HUPD e HUMI, recepção para os pais. Oficinas de extensão universitária, iniciação científica e socialmente referenciada - nesse ponto também fomos além do discurso).
 
Iremos realizar mesas de discussão sobre Reforma Universitária (lá nós discutimos mesmo. Não colocamos na mesa somente pessoas que discordam sobre um tema pra descer de porrada no tema), porque achamos que Movimento Estudantil não possui elite pensante, e sim base pensante e representamos (REPRESENTAMOS, não leia DOUTRINAMOS) a base.
 
Denes: não representamos a base. Educamos a base para diminuir a distância entre "comandados" e "comandantes".
 
Estamos ao lado do estudante em diversas lutas sobre falta de professor e distorções na relação estudante-professor. Não dá pra lutar contra a Reforma Universitária se na UFMA tem professor que não dá aula e que trata mal o aluno (e não venham dizer que isso ocorre em virtude do sucateamento, ou que é culpa do sistema capitalista...). Uma luta e uma vitória de cada vez! Por que a luta é todo dia...
 
Denes: Só deixo uma ressalva: não podemos deixar que o CAMAR vire papai-e-mamãe de alunos. Não devemos precarizar de mais o nosso trabalho em preocupações de questões micro. O foco é o macro como falamos anteriormente. O CAMAR é muito mais para elevar a consciência da sua base do que para mimar estudante. Não sejamos clientelistas e não mediocrizemos o ME. CAMAR É PRA LUTAR!
 
Realizamos processo de seleção para os projetos de Extensão do Curso de Medicina. Temos conseguido manter uma boa participação no CAMAR, tendo uma grande participação nas reuniões-gerais. Temos um excelente diálogo com os professores, técnicos e a Coordenação de Curso (isso não nos torna pelegos!). Estamos conseguindo renovar o Movimento Estudantil de Medicina! E dá pra lutar pelo específico e vencer. Mudar o micro é mudar o macro!
 
Denes: errado. Fazemos o mesmo erro de nossos professores especialistas. Não promovemos a coletividade. O que fazemos é educá-los nos seus respectivos umbigos e promovendo sim "linhas de chegada" (como o ENADE com as universidades). Na biologia, para cada grupo animal, dependendo do potencial vocacional do curso, tem uma área. Serve para acumular e aumentar, dentre outras coisas, os conhecimentos em biologia, a bagagem e o ego e as bolhas de individualidade da galera. Vou mandar uma fábula chamada "Porcos Assados".
   
   
Agora a carta sobre a reitoria.
É o MAIS DO MESMO. "Ninguém é bom, todos são ruins". Todos são pelegos do governo federal. O ESTUDANTE (E A SOCIEDADE TAMBÉM) SE CANSOU DESSE DISCURSO, O ESTUDANTE SE CANSOU DESSE MOVIMENTO ESTUDANTIL!
 
Denes: exatamente. O que ele não se cansa, porque nunca tentou, é de achar o caminho para largar a inércia. Sempre se fazendo de vítima.
 
ME esse que não é propositivo! ME que não participa dos espaços com um bom projeto de universidade. ME que não luta pelo estudante. Em São Paulo e Alagoas se ocupam a reitoria por melhoras de infra-estrutura no Campus, mas na UFMA pelo menos pro DCE-PSOL e PSTU essa luta não é válida. Acho que todos iguais são os setores da extrema esquerda representados na UFMA, são todos radicais e rebeldes, ficam somente no discurso e estão no ME há vários anos (mas não são capazes de mudar a realidade nos seus cursos e nem na UFMA).
 
Denes: unh... na primeira linha vale a leitura de um texto do grupo "Além do Mito" que constroe a CONLUTE. Lá fala que esse é um dos traumas do ME porque é efêmero na vida dos indivíduos e tem sempre que "recomeçar do zero". Lucas, acesse o sítio do ANDES.
Êpa... não é... peraê... eu tô loco pra ocupar la reitoria. Outra: CAMAR, DABIO, CAFIL, dentre outros é para a universidade e para a comunidade também... é para o mundo. UNI-VOS.
 
Enquanto o DCE poderia utilizar o espaço para ser propositivo, utiliza-o para ser inimigo do estudante. O DCE pede o boicote (para que não sabe o boicote foi votado em CEB com míseros 6 ou 7 CAs, sendo a maioria CAs quintais do PSTU na UFMA, e não havia nenhum CA da área da Saúde. AFIRMO QUE O DCE  NÃO REPRESENTA OS ESTUDANTES DA UFMA), mas se esquece de que a maior parte dos estudantes vão votar. E O DCE novamente escolha o lado que não é o do estudante.
 
Denes: quem me dera, ter um ME que não precisasse de DCE. Quando se é analfabeto (político), alguém tem que pegar na mão para ajudar a escrever e ler. Temos que educa-los para terem confiança em si mesmo, os estudantes querem que alguém os implore, que os mande, que os governe. ABAIXO TODOS OS GOVERNOS. O GOVERNO SOMOS NÓS MOVIMENTO ESTUDANTIL. Por que disputar DCE? Não dá pra fazer movimento estudantil de fora?
 
 
O Processo Eleitoral não é o dos melhores. Claro que não é! Mas, podemos participar de forma crítica nesse processo. É fundamental participarmos desse processo, porque somos nós que vivemos a Universidade!
 
Denes: quem disse que não estamos participando do processo. Estamos sim. Olha a carta! Só que escolhemos pelo boicote. Não participar, ou seja calar, seria um erro brutal. Ah! Um cara (ou coroa) massa chamaria a discussão com o ME combativo e depois sim, pediria voto. Primeiro a luta, a garra, a palavra-de-ordem, depois o voto. ABAIXO TODOS OS GOVERNOS. O GOVERNO SOMOS NÓS MOVIMENTO ESTUDANTIL.
 
   
O Sistema Eleitoral Brasileiro é justo? Claro que não! pois para vencer é necessário ter muita grana para investir em campanha e ainda é cheio de falhas. Mas até onde sei toda eleição PSTU e PSOL se candidatam e pedem voto. E geralmente, são candidaturas "fora de órbita".
 
Denes: fora da órbita burguesa. ABAIXO TODOS OS GOVERNOS. O GOVERNO SOMOS NÓS MOVIMENTO ESTUDANTIL.
 
   
   
Afirmo que essa carta não passa de uma hipocrisia de uma falsa esquerda. Afirmo que essa carta não vai alterar em nada o resultado das eleições. Afirmo que o PSTU e o DCE-PSOL continuaram a se julgar donos do movimento estudantil. Afirmo que esse Movimento Estudantil precisa urgentemente de uma reformulação (são sempre os mesmos que freqüentam os CEBS e os espaços de discussão. Não estamos conseguindo avançar, ou mudamos o discurso e as práticas ou iremos fracassar). Afirmo que PSTU e DCE-PSOL não respeitam a pluralidade do Movimento Estudantil, pois acham que somente a suas pautas e demandas são adequadas e iluminadas por Marx.
 
Denes: unh... peraê... CEBs sediados em um curso, depois no outro... unh... pensando... ABAIXO TODOS OS GOVERNOS. O GOVERNO SOMOS NÓS MOVIMENTO ESTUDANTIL. Por que disputar DCE? Não dá pra fazer movimento estudantil de fora?
 
 
Afirmo que o DCE não representa os estudantes. Afirmo que os candidatos a reitor e vice-reitor são diferentes, e possuem propostas completamente diferentes. Afirmo que esse Movimento Estudantil da falsa esquerda é responsável pelo fracasso e marasmo do ME na UFMA. Afirmo que o boicote é danoso ao Movimento Estudantil, pois continuaremos a ser tratados como "aqueles que somente criticam e não possuem propostas". Afirmo que a carta "Eles são todos iguais" é o símbolo do que há de pior no Movimento Estudantil, e que ela foi redigida por um DCE que realiza e delibera CEBs com pouquíssimos CAs. (Aí você vai dizer o CA não vai pro CEB porque não quer!  Aí eu te digo os CAs não vai mais pro CEB porque é um espaço que não serve pra nada e somente delibera coisas lunáticas). Afirmo que se não nos tornarmos mais pragmáticos em nossa luta, iremos perdê-la.
 
Denes: temos proposta. Tu leu nossa carta toda? ABAIXO TODOS OS GOVERNOS. O GOVERNO SOMOS NÓS MOVIMENTO ESTUDANTIL. Por que disputar DCE? Não dá pra fazer movimento estudantil de fora?
 
 
 
Reafirmo que os estudantes irão votar mesmo assim.
 
Denes: faltou aprender a escrever e ler. Mas sabem escrever e ler suas monografias e trabalhos de curso. ABAIXO TODOS OS GOVERNOS. O GOVERNO SOMOS NÓS MOVIMENTO ESTUDANTIL.
 
   
"Nunca nos realizamos verdadeiramente se não estivermos trabalhando pelo bem de nossos semelhantes: nesse caso, não só nosso fardo não será pesado demais, como também nossas satisfações não serão apenas alegrias egoístas. Assim, precisamos estar atentos para evitar cair na mais perigosa de todas as tentações: o fascínio do pensamento abstrato."
                                                                      Karl Marx
   
Atenciosamente, propositivo e pouco fascinado pelo pensamento abstrato,
Lucas Valadão


MEU DINHEIRO NÃO É CAPIM
EU QUERO UM MESTRADO GRÁTIS PRA MIM!
 
QUANDO O CARRO ATOLA NA PRAIA, NÃO HÁ CLASSES.


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