[espacosaude-ma] Re: Resumo 415
Pois é,
esta aí, Juão, a resposta, ainda que precise abordar outras questões
desta tua pergunta.
--- Em espacosaude-ma@yahoogrupos.com.br, Hugo Rodrigues
<hugoocirederf84@y...> escreveu
>
> Companheiro Denes,
>
> O texto repassado por vc de GILSON SCHWARTZ para a Folha de São
Paulo, destacado pelo prof. Menezes, merece alguns comentários no
que diz respeito à real política dos gastos com saúde nos países
ditos desenvolvidos e os de periferia capitalista como o Brasil.
Bom, os países que dão as rédeas na economia capitalista, que, não
por coincidência, estavam alguns dos que foram citados no texto
(Austrália, Áustria, Canadá, Alemanha, Japão, Noruega, Espanha,
Suécia, Reino Unido e Estados Unidos) tem plenas condições de
investir nos ditos serviços do Estado (saúde, educação, moradia,
lazer, alimentação) embora estejamos vivendo uma onda incrível de
neoliberalização, pois eles não tem que se preocupar em pagar
religiosamente as dívidas externas, pois suas multinacionais estão
sugando os recursos naturais de países como o nosso. A dívida que
eles contraem sim é de suas multinacionais em realção às matrizes,
mas quando nos referimos as grandes potências isso não conta muito,
pois os
> países de periferia na década de 90 passaram por um rápido
processo de nacionalização das dívidas do capital privado, o que
acabou por transferir boa parte das dívidas que eram das empresas
oriundas de outros países para as periferias (Brasil, México,
Argentina, Bolívia, Venezuela, países africanos e do leste
asiático). Estes sofrem com a rapina de seus recursos naturais e a
pauparização da classe trabalhadora dos seus países, não
passivamente, mas com a conivência, cumplicidade e aplicação por
parte dos governos títeres, a exemplo do Lula, no Brasil, Kirchner,
na Argentina, Vincent Fox, no México, Hugo Chavez, na Venezuela
(sim, esse mesmo que se veste de anti-imperialista, ma acaba
acatando o grande capital e o imperialismo), Evo Morales, na Bolívia
(um pouco mais disfaçado) só pra citar alguns países latino-
americanos. Por isso, efetivamente não há grandes gastos em áreas
que seriam financiadas pelo Estado, como as citadas acima, pois
praticamente toda a economia dos
> países giram em torno do pagamento das dívidas externas e, mais
recentemente as internas.
> Então, se queremos defender um aumento dos gastos dos países
como os de periferia na saúde, temos que travar o debate que passa
pelas dívidas e levantar a bandeira pela suspensão de seu pagamento,
para que efetivamente paremos de utilizar os verbos no futuro do
pretérito e passemos a utilizá-los no presente, como é o caso dos
gastos que deveriam ir para a saúde, mas não vão.
>
> SAUDAÇÕES REVOLUCIONÁRIAS,
> HUGO.
>
>
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