[espacosaude-ma] análise de conjuntura - questão ambiental
Nunca a questão ambiental esteve tão em voga, apresentando-se à população sob duas formas distintas: na primeira, a questão ambiental se transverte em mercadoria, tornando-se assim palatável ao consumo desenfreado, típico de um sistema que transforma tudo em imagem, fazendo as coisas perderem seu real sentido; a segunda se mostra numa tentativa mal intencionada, porém bem sucedida de esconder a realidade de degradação ambiental, suavizada ao extremo por uma mídia que corrompe e distorce os fatos, não os apresentando como eles realmente são e sim como mais um assunto nos noticiários. Mas a realidade é outra.
Podemos tratar a questão ambiental de forma isolada?
A atual crise (social, política, econômica e ambiental) do mundo mostra como é ineficiente uma abordagem cartesiana dos problemas, onde as causas e conseqüências são dadas como separadas e imiscíveis. Isso mostra a necessidade de uma percepção, através de um método de abordagem ecológico, segundo o qual as crises deveriam ser enxergadas como partes interrelacionadas de uma única crise. Só dessa forma, sairemos das aparências e conseguiremos perceber a verdadeira raiz dos problemas.
Diante disso, a universidade surge como um espaço que reforça esse quadro. A Reforma Universitária de 1968 reafirmou e legitimou esse princípio. Às portas de mais uma reforma, observamos a universidade cada vez mais se distanciando da função que almejamos: reflexão crítica e transdisciplinar dos problemas sociais, políticos, econômicos e ambientais e engajamento na solução destes. Ao invés disso, entrega-se à concepção mercadológica que serve ao capital.
Segundo Michael Lowy no artigo de Marx ao Ecosocialismo, a questão ecológica é, na opinião dele, o grande desafio que, em vistas de sua renovação, o pensamento marxista deve enfrentar no limiar do século XXI. Ela exige dos marxistas uma profunda revisão crítica de sua concepção tradicional das forças produtivas, assim como uma ruptura radical com a ideologia do progresso e com o paradigma tecnológico da civilização industrial moderna.
Definitivamente, obras faraônicas não são bem vindas às nossas vidas. A racionalidade local confunde-se com uma irracionalidade global. Dizem as lendas que no subsolo de São Luís há uma grande serpente adormecida, que se acordada pode causar o afundamento da ilha. A implantação de um gigantesco Pólo Siderúrgico na Ilha de São Luís parecer vir ser a concretização da lenda.
A Transposição do Rio São Francisco, o aluguel da Amazônia para os magnatas madeireiros, a continuação dos demais projetos desenvolvimentistas implementados pela Vale do Rio Doce, Gerdau, ALUMAR dentre outras grandes empresas, a expansão da lavoura de soja no Maranhão, na Amazônia e em outras regiões, a plantação dos chamados desertos verdes, a destruição causada pelos furacões na América do Norte matando várias pessoas, o aumento da temperatura global evidenciada até mesmo pelos atuais setores conservadores e pela grande mídia internacional são sinais de que outros modos de pensar e agir tornam-se emergenciais para que a vida continue. O futuro da humanidade e de todo o ecossistema global é incompatível com o modo de produção capitalista.
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