[espacosaude-ma] (des)nortenado a biologia
(des)norteando a biologia
Em que gaveta está esta "biologia"? Será isso uma manifestação da ultrapassada mitologia da neutralidade científica... dizem que o nome agora é outro: automatização da razão científica... Chegaremos muito longe assim, principalmente se os físicos só falarem de átomos, os matemáticos de números e os médicos de doenças, saúde nem a pau, SUS também não...
O individualismo pequeno-burguês prega o amor à natureza, "plante uma árvore", "não maltrate os animais", mas exerce com responsabilidade o mais reacionário darwinismo social onde mais vale suas insígnias do que "se queimar com o professor". Onde parecemos indivíduos com defeitos congênitos, pois nascemos pela metade e precisamos nos "formar", onde mais vale seus pequenos experimentos laboratoriais ou suas vidas acadêmicas como a maioria das pessoas costuma encarar seus respectivos trabalhos, de um modo morno e sem responsabilidade social e na transformação da realidade. Sem falar na "fauna parasitária" que em nada contribui para a construção disto que ainda se constitui como um "projeto" de universidade. Certo "doutor(a)" do curso de ciências biológicas da UFMA apresentou o curso como "indústria de trabalho científico" sugerindo um tripé ensino-pesquisa-extensão manco.
É duas vezes mais difícil mobilizar os "cientistas" das ciências naturais, já que possuem uma concepção de "senso comum" de sociedade desprovida de conceitos de economia, política e outros mais, próprios das áreas humanísticas e não pensam, ou melhor, vegetam sobre máquinas, técnicas, protocolos e avaliações aplicadas pela outra classe de "bobos da corte" às vezes realizando algumas ligações sinápticas sobre "algo mais geral". É um belo grupo a ser estudado esse de indivíduos "universitários".
Parca é a consciência coletiva que pesa sobre o nosso belo planeta. Os que poderiam conscientizar a humanidade desfrutam despreocupadamente a viagem em seu Titanic de ilusões e big brothers (grifo meu). Mal sabem que podemos ir ao encontro de um iceberg ecológico que nos fará afundar celeremente" Leonardo Boff (2001). Teremos os BBBs biólogos big brothers.
A educação, como se apresenta hoje reduz o aluno ao papel de mero receptáculo de conhecimento, e fixa uma hierarquia rígida e burocrática na qual o principal interessado encontra-se numa posição submissa. E nessa ordem o professor é o 'símbolo vivo' da dominação. Maurício Tragtenberg critica a realidade das universidades, a delinqüência acadêmica, que a seu ver, acabam exprimindo uma 'concepção capitalista do saber' através da busca desenfreada por titulações, publicações, pontos.
Segundo ele, se paga para apresentar trabalhos a si mesmos ou aos poucos amigos, que se revezam entre falantes e ouvintes, não interessa o conteúdo e a qualidade do que se publica, mas sim quantos pontos valem; também não importa se alguém lerá o artigo.
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