[espacosaude-ma] Re: En: projeto cotas ufma
boa análise, Lucas.
--- Em espacosaude-
<antonioaugustoalme
>
> Verdade, Lucas.
> Denes, tu foste infeliz nessa comparação na qual quem é anti-cotas
é logo
> racista, facista e tudo mais.
> Assim tu nao permite nem a gente iniciar um papo sobre o assunto.
> Abraço
>
>
> Em 09/12/06, Lucas Valadão <lucasvaladao3@
> >
> > Caro Denes,
> > Mais uma vez venho aqui pedir que deixe um pouco a sua arrogância.
> > Denes quem discorda de vocce naum eh necessariamente
> > anti-cotas
> > racista
> > fascista
> > retrógrado
> > individualista
> > cientista barbarizado
> > burguês
> > Ele apenas tem um ponto de vista diferente. fascista eh vc que
julga
> > somente seu ponto de vista correto!
> > Antes de analisar o texto. A maioria da comunidade acadêmica na
UFMA
> > (tirando o pessoal do NEAB) está descontentes com o projeto de
cotas, estes
> > sabem muito ben que a discussão sobre cotas não atingiram a
comunidade
> > acadêmica (ao contrário do que a Regimeire fala e a chapa 6
também,
> > Regimeire essa que me agrediu fisicamente e me chamou de burro e
racista pq
> > discordei dela), não pq a comunidade acadêmica seja racista, mas
sim pq o
> > NEAB não foi capaz de agregar a comunidade acadêmica na discussão
(reconheça
> > isso caro Denes). Ao contrário do que a Prof. Regimeire falou no
debate das
> > chapas, esta representando a chapa 6, que a comunidade acadêmica
se negou a
> > discutir por ser racista, a comunidade não se negou a discutir,
simplesmente
> > esqueceram de chamá-la.
> > Depois disso acontece aquele reunião do CONSEP, que aprova as
cots de
> > maneira autoritária.
> > Discorda da Rielda da chapa 6, quando ela fala que houveram
seminários
> > para discussão de cotas e as pessoas não foram pq não quiseram. A
comunidade
> > acadêmica não compareceu pq os seminários feitos pelo NEAB eram de
> > sensibilização e não de construção coletiva!
> >
> > Vamos ao texto,
> > Primeiro o texto traz fatos duvidosos como verdades absolutas.
> > Segundo o texto claramente só realça o sofrimento da população
negra,
> > e população indígena?
> > O prório texto afirma que o problema é muito mais social do que
racial "reconhecimento
> > do Brasil enquanto um *país que mantém um sistema educacional
excludente,*
étnico-raciais
> > verificados no conjunto da sociedade"
> > "essas políticas tendem a melhorar a qualidade das instituições
porque
> > nelas passarão a ingressar pessoas com grande capacidade, mas
que, por *limitações
> > de uma ordem social injusta*, não receberam o treinamento (que é
diferente
> > de formação) para o vestibular, lembrando ainda que boa parte do
conteúdo
> > cobrado nesses exames de nada servirá para a vida acadêmica."
> >
> > Sabemos que a realidade deprimente das classes mais inferiores é
um
> > problema social, sendo constituída principalmente de negros mas
não somente
> > de negros. Devemos lutar pelos oprimidos pelo sistema, esses
representedos
> > pelas classes inferirores, seja ele negro, branco, amarelo,
japonês, sikh,
> > turco, italiano... Não podemos ter preconceito racial em nossa
luta, e
> > lutarmos somente pela melhora de vida dos negros. Devemos lutar
por toda uma
> > população sócio-economicamente que é oprimida.
> > "Ainda que se considere, a imensa teia de desigualdades, que
envolve o
> > tecido social brasileiro, mesmo as observações preliminares e
destituídas de
> > rigor estatístico, revelam que, para os negros, essas
contradições são mais
> > agravantes, com altos índices de pauperização, defasagem
educacional, falta
> > de saneamento nos locais de moradia, desemprego e outros males,
perpetuados
> > como herança da escravidão e reproduzidos pela atualização das
práticas
> > racistas da modernidade.
> >
> > O programa de cotas proposto na UERJ, pelo menos até onde conheço
( e acho
> > que a maioria concorda) não tem avaliações tão positivas assim.
> > "Universidade Estadual do Rio de janeiro (UERJ) é também uma das
grandes
> > universidades públicas onde o programa já foi implantado,
apresentando já
> > *avaliações positivas* sobre o rendimento dos alunos cotistas. "
> >
> > "Segundo José Marcelino Rezende[1]<http://mail.
view=page&name=
> > os indicadores sociais relacionados ao ensino superior, revelam
que a longa
> > caminhada de um aluno, desde seu ingresso na primeira série do
ensino
> > fundamental até o acesso ao nível superior, funciona como um
grande filtro
> > racial, privilegiando os brancos e bloqueando o acesso aos
negros."
> > O Sistema Educacional brasileiro não privilegia brancos,
privilegia sim a
> > burguesia nacional (com sua maior parte formada de brancos, mas a
> > generalização é falha aqui). Devemos lutar sim por ações
afirmativas
> > baseadas em conceitos sociais.
> > O próprio texto concorda com o Lucas aqui!
> > "O desafio é: como superar as barreiras das desigualdades,
mantendo o
> > grupo que constitui a maior parcela da sua população excluído do
sistema
> > educacional, do mercado de trabalho e de todos os espaços
importantes da
> > vida nacional? " Grupo esse formado não somente pela
população negra,
> > mas sim pelos oprimidos sócio-economicamente
> >
> > "Os negros, por conta das heranças da escravidão, permanecem
tolhidos em
> > seus direitos de cidadania, excluídos dos processos de ascensão
social e do
> > acesso aos recursos e vantagens produzidas historicamente com o
seu
> > trabalho.* "*
> > Não é por causa da escravidão, é por causa do sistema capitalisa
> > excludente do nosso país, o texto desvirtua o debate nesse ponto.
> >
> > Nos desdobramentos das propostas há um claro privelegiamento dos
negros,
> > como se somente eles fossem oprimidos na sociedade.
> >
> > aos cursinhos pré-vestibulares p/ negros e carentes
> > intelectuais negros e negras e/ou de obras que façam referência
positiva à
> > história da população negra no Brasil.
> > referências à historia da África e das contribuições dos negros
para
> > formação social brasileira
> > Iniciar o estudo sobre as condições de acesso dos estudantes
negros aos
> > cursos de pós-gradução na UFMA, visando, caso necessário, a
imediata
> > implementação de políticas de ações afirmativas e sistema de
cotas.
> >
> > Claramente a proposta do NEAB cria extremos privilégios para o
população
> > negra, como se o problema fosse dérmico e histórico, mas o
problema é
> > social.
> > 80% dos estudantes maranhenses estudam em escolas públicas, pq
25% das
> > vagas para eles e 25% para negros, pq naum uma cota maior para
estudantes de
> > escola pública? E o estudante branco e pobre, vai ser duplamente
penalizado?
> > O debate racial cientificamente é fajuto, o NEAB precisa adentrar
no
> > debate racial do século XXI para parar de fazer ciência bárbara,
utilizando
> > ainda argumentos infundamentados, falhos e que já foram
desconstruídos pela
> > comunidade acadêmica mundial.
> > Defendemos tanto a democracia na universidade, pq não fazer um
plebiscito
> > na sociedade ou na comunidade acadêmica, para a validação de
cotas?
> > Ao invés de ganhar resolução dentro de CONSEP sem consulta
popular!
> > *Como esperar decisões democráticas, de quem defende a ditadura do
> > proletariado?
> > **
> > Se o problema é social, vamos buscar soluções sociais, e não
privilegiar
> > somente um segmento social!
> >
> > Desçam do pedestal e vamos para o diálogo construtivo!
> >
> >
> > Saudações acadêmicas,
> > Lucas Valadão
> > PS: Lucas Valadão é estudante universitário de medicina, de cor
parda,
> > considera-se afro-descendete e euro- descedente também, sócio-
economicamente
> > bem, e estudou em escolas particulares. Não é racista, nem
facista, nem é um
> > cientista bárbaro. É a favor de ações afirmativas de cunho
social, e espera
> > que essa decisão seja tomada de forma democrática. Lucas Valadão
não é
> > marxista, mas isso não o faz burro ou apolitizado.
> >
> > ____________
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>
>
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> Antônio Augusto - Odontologia - Maranhão(98) 88253164
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