Com todo o respeito à cidade de Barreirinhas e seu belíssimo patrimônio ecológico que atrai anualmente milhares de turistas de todo o país e do exterior, mas os verdadeiros "lençóis" paradisíacos do Maranhão são outros. Aliás, os lençóis, as redes, as camas, as areias da praia e muito mais onde a fantasia puder nos levar. São Luís, a capital maranhense, é um lugar literalmente quente. O sol brilha o ano inteiro e talvez explique o fogo peculiar das moças nascidas na "Ilha do Amor". Basta ir a qualquer bate-coxa, rala-bucho ou esfrega-a-virilha entre a cona e a quirica que pipoca um cada esquina da secular capital ludovicense para sentir o calor que emanadas entranhas das amantes nordestinas. O melhor da região é a extinção do preconceito de qualquer natureza. Eu como legítima representante de uma geração pós-liberação sexual sempre declarei que só tem um tipo de homem que me atrai: os vivos. Respirou, a fila andou. Alegar que o pretendente não serve porque é negro, velho, novo, baixinho, pobre,... como pretexto para fugir da raia, para mim é pura desculpa de quem não gosta da fruta ou não sabe fazer o serviço direito. Comigo ajoelhou tem que rezar. E basta um olhar ligeiro para perceber quando um "santo" quer reza Para mulher que nunca experimentou o sabor inigualável da nossa miscigenação a dica é experimentar um g enuíno negão brasileiro (que me desculpe a onda do politicamente correto, mas não há tesão que resista a um sussurro tipo - vem meu afrodescendente bem dotado). Posso garantir que a "lapa de kizomba" e a cadência de um rebolado horizontal de nossos negões são de humilhar qualquer "pedigree" das outras raças humanas. Hitler acreditava na supremacia da raça ariana porque nunca se deparou com os "documentos" de um Long Dong Silver, famoso muito ante s de inventarem o termo "metrossexuais". A verdade é que toda mulher que se preza tem um "pretinho básico" no armário. Para mulher que rejeita um homem m aduro com a justificativa de que "quem gosta de pau velho é cupim" precisa valorizar a experiência capaz de levá-los sem pressa ao ponto G, lugarejo infelizmente, pouco explorado da anatomia feminina, onde a maioria dos garotões sarados que freqüentam a sua academia não consegue chegar nem munidos de bússola e mapa detalhados. Para aquelas que acham que só lobo mau e comunista gostam de comer"criancinhas" saiba que o excitante de conquistar um vestibulando é que eles ainda guardam muito frescas na memória as recomendações que toda mãe faz: meu filho "coma bem direitinho" e seja muito obediente. É claro que existem os que não tem paciência para aprender, mas nem por isso se tornam descartáveis. São os melhores para dar uma rapidinha no elevador ou na escada de incêndio. Para a m ulher graúda dessa nova geração alimentada com frangos com hormônios e frutas com agrotóxicos não relaxe de cara um baixinho achando que ele não dá conta do recado. Isso tudo é bobagem. Meus c abelos brancos me ensinaram que "umbigo com umbigo quando se encontram, não interessa o que sobra nas pontas". E mais vale uma pomba na mão que duas voando.Para a mulher interesseira que acha que o maior frodisíaco que existe é a conta bancária do cabra, além de pobres de espírito, são miseráveis em orgasmos múltiplos. A minha tese é simples: quanto mais lascados, melhor os homens brincam na minha área de lazer. É obvio que o macho liso não tem acesso a outras opções de "entretenimento". Além disso, já diz o ditado popular: "quem dá aos pobres, empresta a Deus". Se você a esta altura do campeonat o ainda não se convenceu que os "lençóis" das mulheres do Maranhão são o melhor lugar do mundo, então convide uma maranhense para o "teste da castanha". Espalhe algumas castanhas pelo chão e deixe que uma conterrânea se agache e as apanhe com a "perseguida", provando sua desenvoltura na milenar arte de pompoar, vulgarmente conhecida como periquita com bezerra. Não se intimide com o jeito pacato do lugar onde carroceiros dividem o mesmo espaço com os carros importados em todo o perímetro urbano. Pois aqui quando o sujeito vale a pena, nós o colocamos nuzinho em cima de uma carroça e começamos a chupar o pau do jumento. Mônica Moreira Lima Jornalista - São Luís - MA TEXTO EXTRAIDO DO JORNAL PEQUENO - Espaço do Leitor |
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