[espacosaude-ma] En: [Siderurgia Amazonia] MEIO AMBIENTE RESPONDE POR 25% DAS DOENÇAS
É esquizofrenia pensar educação médica (ou saúde, o que quer que seja), propriedade privada e meio ambiente de forma dissociada.
José Guilherme Carvalho Zagal <guilherme@mnz.adv.br> escreveu:
De: José Guilherme Carvalho Zagal
<guilherme@mnz.adv.br>
Para: siderurgianaamazonia@grupos.com.br
Assunto: [Siderurgia Amazonia] MEIO AMBIENTE
RESPONDE POR 25% DAS DOENÇAS
Data: Fri, 16 Jun 2006 09:23:30 -0300
MEIO AMBIENTE RESPONDE POR 25% DAS DOENÇAS
O Globo
16/6/2006
Praticamente uma em cada quatro pessoas doentes no mundo sofre de algum mal relacionado a questões ambientais que poderiam ser perfeitamente evitadas, revelou ontem um estudo divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo a instituição, 13 milhões de mortes a cada ano são causadas pelo mesmo motivo.
- Nós comprovamos que 24% da morbidade mundial (o número de pessoas doentes) se devem à exposição a riscos ambientais evitáveis - assegurou a diretora de Saúde Pública e Meio Ambiente da OMS, Maria Neira, que apresentou o estudo em Genebra.
Segundo o documento, entre crianças menores de 5 anos a exposição aos riscos ambientais é responsável por um de cada três casos de doença. O estudo sustenta que grande parte dos riscos poderia ser eliminado se forem adotadas "intervenções bem orientadas, o que evitaria até quatro milhões de mortes por ano".
Malária fortemente ligada ao meio ambiente
O levantamento mostra que mais de 40% das mortes por malária e cerca de 95% das provocadas por enfermidades diarréicas - as duas maiores causas de mortalidade infantil do mundo - poderiam ser evitadas se a gestão ambiental fosse aprimorada já que ambas se contraem por água contaminada.
Segundo a OMS, das 102 doenças conhecidas, 85 estão relacionadas ao meio ambiente. A principal delas é a diarréia que, anualmente, extermina 58 milhões de anos de "vida ou vida saudável" - um indicador usado pela organização.
A segunda doença mais relacionada ao meio ambiente (em 41% dos casos) é a infecção das vias respiratórias inferiores. Outra enfermidade relacionada a problemas ambientais (em 40% dos registros) é a malária.
O estudo da OMS aponta ainda muitas outras doenças que, de alguma forma, relacionam-se a problemas ambientais, como as cardiopatias isquêmicas, problemas mentais, a Aids, a desnutrição, a tuberculose, a asma, algumas intoxicações, a perda gradual da função pulmonar, a elefantíase e a perda de audição, entre outras.
O documento lista ainda medidas que poderiam ser adotadas para reduzir a carga de morbidade relacionada a riscos ambientais. Entre elas, o armazenamento seguro de água para uso doméstico, a adoção de práticas de higiene mais adequadas e o uso de combustíveis menos poluentes.
Também poderiam ajudar no combate ao problema medidas de segurança mais eficazes em indústrias, utilização e gestão mais prudente de substâncias tóxicas e melhor gerenciamento de recursos hídricos.
Neira exortou os ministérios de Saúde e Meio Ambiente de todos os países a colaborarem no sentido de fazer com que esses benefícios ambientais e de saúde pública possam se tornar realidade.
OIT aprova convenção sobre segurança e saúde no trabalho para reduzir mortes
OIT aprova convenção sobre segurança e saúde no trabalho para reduzir mortes
Os 178 membros da Organização Internacional do Trabalho (OIT) aprovaram ontem uma convenção tratando de segurança e saúde laboral, além de relações trabalhistas e uso de asbestos. A OIT estima que seis mil trabalhadores morram por dia devido a acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho.
As medidas visam a desenvolver uma cultura de prevenção em saúde e segurança. Assim que um país ratificar o texto da convenção, ele será obrigado a estabelecer um sistema nacional de segurança e saúde no trabalho.
Esse sistema deve incluir o estabelecimento de um órgão responsável pelo cumprimento do programa e de mecanismos de controle, como serviços de inspeção trabalhista. Os governos também terão de promover o diálogo com a sociedade e serviços de assessoria e formação de trabalhadores.
Apesar das críticas de que o texto seria excessivamente generalizado, o responsável pela missão espanhola na ONU para assuntos trabalhistas, Francisco Arnau, disse à agência EFE que o objetivo é estabelecer linhas políticas em matéria de segurança do trabalho.
Na reunião, também foi aprovada uma resolução para estabelecer uma distinção clara entre empregados e autônomos, além de combater relações de emprego disfarçadas - em que os empregadores evitam recolher os devidos impostos. Segundo Arnau, isso obrigará os países-membros a expressarem por escrito o que consideram uma relação trabalhista. Ele disse que isso "aumenta a segurança jurídica dos trabalhadores, facilita os investimentos estrangeiros, cria empregos e protege tanto trabalhadores como empresários".
Também foi aprovada uma resolução sobre asbestos. A OIT afirmou que só a eliminação do uso do asbesto e a identificação e manejo adequado daqueles já instalados poderá proteger os trabalhadores de doenças relacionadas ao produto.
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